Ypiranga e Fluminense, no Colosso da Lagoa. Com cinco graus de frio, a partida iniciou antes do horário marcado inicialmente, 21h45, rolando dois minutos antes. O Tricolor entrou em campo com Cavalieri, Wellington Silva, Henrique, Renato Chaves e Willian Matheus; Edson, Douglas, Cícero e Scarpa; Marcos Júnior e Henrique Dourado. O centroavante estreante da noite, teve seu maior feito na carreira o fato de ser vice artilheiro do Brasileiro de 2014, atrás do… Fred! Sensacional!
Mesmo com a pressa em iniciar a partida, o que se viu foi um primeiro tempo sem grandes chances do Flu e com o time da local protegendo a casinha e procurando sair nos contra-ataques. Com o Ypiranga jogando fechado, por ter o placar de 0 a 0 o classificando, tivemos ainda mais dificuldades do que o normal. A presença do camisa 89 como referência em nada melhorou nosso ataque, que é o terceiro pior do Brasileiro, só perdendo para o lanterna América-MG e Figueirense, também na zona do rebaixamento. Apenas um chute do Scarpa levou algum perigo. A bola praticamente não chegou no ataque. Assim, terminamos a primeira etapa com o mesmo placar do início.
No segundo tempo Wellington reestreou no time, entrando no lugar do Edson. Em seu primeiro lance, carimbou a orelha do defensor com um forte chute, que foi a lona e abriu contagem. O garoto entrou fazendo o que o time não havia conseguido até então: criar oportunidades. Entrou na área, driblou três defensores com um corte e chutou rente a trave. Praticamente ele carimbava a bola em todas as chances de perigo no ataque. No meio da etapa final, Dudu entrou no lugar do Marcos Júnior. Até que o alívio em afastar uma vergonhosa eliminação veio com um cruzamento do Henrique Dourado em diagonal para Renato Chaves e este escorou para Cícero, que só empurrou para o gol, colocando o 0 a 1 no placar. Pouco tempo depois, Henrique Dourado saiu para a entrada do Magno Alves. Ele recebeu um cruzamento do Scarpa e cabeceou alto, vencendo o goleiro, fazendo o 0 a 2 no jogo e definindo a classificação do Fluminense.
Passamos aperto contra o bem armado, mas fraco, Ypiranga de Erechim. O time tricolor deveria, pela camisa que veste, ter atropelado o adversário. Se classificar foi o mínimo que se esperava. Dos tricolores que torceram contra por “preferir jogar a sulamericana”, só tenho a lamentar. Explica muito do porquê do Fluminense ter se apequenado e ter seu futebol em segundo plano. Lamentável. Mas o que importa é que passamos. Em frente.
Panorama Tricolor
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Imagem: lub