Veludo, meio século de morte (por Paulo-Roberto Andel)

Nesta semana, sob profundo silêncio – com honrosas exceções como José Trajano -, ocorreu o cinquentenário de morte de Veludo, o menos falado dos goleiros marcantes da história do Fluminense.

E quando se toca no assunto, há quem o eleja como alvo de apedrejamento: “vagabundo”, “bêbado”, “irresponsável”, “entreguista”.

É certo que a doença do alcoolismo consumiu Veludo, mas cabe resumi-lo nisso? Ou que teria entregue uma partida para o Flamengo, o que não é verdade? Não. Não cabe o reducionismo. A questão é mais ampla.

Veludo faz parte do seleto rol de jogadores do Fluminense que defenderam o Brasil numa Copa do Mundo. E o mais incrível é que provavelmente foi o único jogador da história da Seleção a ser convocado para um Mundial sem a titularidade absoluta no próprio clube. Cabe explicar que naquele tempo o camisa 1 era Castilho.

Passou ainda por Santos e Atlético, o Nacional de Montevideo. Foi um dos grandes de seu tempo. Morreu esquecido e muito pobre, muito antes da hora.

Queria falar muitas coisas, mas as imagens abaixo e o texto marcante de Oldemario Touguinhó preenchem o espaço com categoria. E é só.

Da esquerda para a direita, em pé: Getúlio, Edson, Pinheiro, Veludo, Lafaiete e Victor. Agachados: Telê Santana, Robson, Waldo, Didi e Escurinho

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @pauloandel

#credibilidade

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