Tô no meu querido Recife. É assim que eles chamam e eu, que não sou besta, sigo as ordens. Antes da Live do aniversário antecipado do Simas, ficou aquela encarnação entre adeptos do Sport e do Santa Cruz, esse sim meu time de coração daqui, pois ao longo dos anos nos cedeu jogadores como Givanildo e Nunes, além do arisco Luis Fumanchu. Mas o que definiu minha admiração pelo Cobra Coral, foi quando eles estavam na série D e lotaram o Mundão do Arruda, num jogo em que quase 100 mil comemoraram seu eterno amor ao Santinha.
A torcida do Sport, com o perdão de Suassuna, é igual a da mundiça. Arrogância e prepotência se misturam num caldo que todos nós conhecemos e abominamos.
Já com cinco minutos, começo a ver o jogo e a entrada do Cazares realmente melhorou um pouco a atuação do meio campo, embora os caras fossem mais desenvoltos e ocupassem melhor o campo.
Os gols nasceram de jogadas esquisitas. Tanto pra lá quanto pra cá. Os pênaltis ridículos atestam um jogo em que eles são realmente mais organizados do que nós, que continuamos não pressionando a saída de bola, embora tenhamos as roubado com mais frequência que nos últimos jogos.
A bola continua não chegando redonda para o último passe e, sinceramente, se o Fred continuar saindo pra buscar jogo, o que já não tem dado certo, ficará pior ainda especialmente pro Brasileirão.
Achamos um segundo gol que nos faz lutar por uma vitória simples. E se mudarmos a nossa postura, jogando minimamente o que fizemos contra o River e o Bragantino na casa deles, teremos a chance de chegar a uma semi que talvez Nelson Rodrigues tivesse vaticinado como retumbante, apesar de provável.
O Fluminense quando desacreditado e em desvantagem, costuma jogar melhor. Eu continuo fazendo as contas pros 45, mas vai que o patinho feio chega?
ST