Derrotas, queda acentuada no futebol de vários jogadores, protestos, agressões, carta-revide, mais protestos, informe da Unimed… Confirmação da máxima: nada está tão ruim que não possa ser piorado. Aliás, o Fluminense tem uma incrível capacidade de transformar turbulências em megacrise. Pior, quando entra, é difícil achar o ponto de inflexão. A atual preocupa porque cada segmento está numa direção diferente: torcida (a que torce mesmo), jogadores, técnico, dirigentes (situação e oposição), patrocinadora.
Uma vitória hoje pode reverter a direção ao abismo? Pode dar uma maquiada, mas há algum tempo, parece, tem uma bomba-relógio nas Laranjeiras. Às vezes, sinto um cheiro de pólvora no ar, fecho os olhos e espero a explosão.
Não sei até que ponto o Fluminense suportaria uma nova fase como aquela da segunda metade dos anos 90. Ainda mais, quando há sinais de que o caminho do dinheiro (Unimed) seria inverso.
Gostaria de discutir o jogo-jogado, mas como? Impossível analisar o time neste contexto. Até que ponto as atuações ruins são fruto, exclusivamente, de condições técnicas e táticas? Até que ponto são resultado de fatores extracampo?
Outra questão é o Fred. O atacante está em péssima fase. No entanto, centralizar todos os problemas nele seria o mesmo erro cometido na Copa e que deixou a esmagadora maioria da torcida indignada. Nos quatro últimos jogos, vimos falhas na zaga, os laterais não apoiaram e, também, deixaram espaços, a compactação acabou, a movimentação que permitia a posse de bola sumiu. Então, é preciso ter sabedoria para entender os focos e a extensão exata dos problemas para tratá-los correta e urgentemente.
Nunca se precisou tanto da união de outros tempos.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @MauroJácome
Foto: flusocio.com
Foi essa história de união que levou o clube para o inferno do qual ele nunca mais saiu nos últimos 30 anos.
Precisamos sim de uma brutal “caça as bruxas” dentro do clube, com gente sendo posta para fora, até para servir de exemplo. E que se mande a fidalguia para a casa do c… de vez.