Distância entre as linhas proporcionando espaços, volantes dispersos comprometendo o sistema defensivo, laterais envolvidos defensivamente e ineficientes no apoio, jogadas de ataque por acaso.
O Fluminense continua o mesmo. Podemos até dar um desconto porque, entre o fim do ano passado e o começo deste, houve uma parada de trinta dias. Mas, tirando um lance ou outro e as tentativas de Conca e de Rafael Sóbis, a atuação do time foi pífia.
Tudo o que o time não podia fazer era começar o ano jogando um futebol tão fraco como o de ontem. A pressão em 2014 vai ser fortíssima por tudo que aconteceu no fim do ano e pelo reflexo a seguir.
Com relação ao jogo em si, a frouxa marcação no início deu moral ao tricolor suburbano. Perceberam que o Fluminense subia e retornava para a defesa com lentidão e com as linhas muito espalhadas. Então, adotaram o contra-ataque em leque (jogadores correndo pelos dois lados do campo).
Após o tempo técnico da etapa inicial, Conca cresceu no jogo. Então, o Fluminense se aproximou da área adversária com consistência. Um escanteio cobrado com precisão, um lançamento espetacular por entre a zaga do Madureira e o placar ficou favorável.
No entanto, novamente o meio-campo do Fluminense não marcou a chegada adversária e, em outro chute de fora da área, o placar estava empatado.
O segundo tempo foi pior do que o primeiro. O gol logo no início desmontou o pouco que ainda estava de pé. Até o tempo técnico, o Madureira deitou e rolou. Bola na trave, conclusões com liberdade e trocas de passes com o Fluminense apenas olhando. Por pouco, o placar não foi ampliado, levando a uma goleada humilhante.
Na metade da etapa complementar, o técnico do Madureira resolveu se guarnecer e aumentou o poder de marcação. Assim, o Fluminense teve mais espaços para chegar à área adversária. No entanto, a desorganização, a limitação técnica dos laterais, a ansiedade e o cansaço dificultaram as coisas. Mesmo assim, nos últimos minutos, o empate esteve bem perto.
Fred e Carlinhos fazem falta, mas há jogadores que não têm a mínima condição de jogar no Fluminense (Wellington Silva, por exemplo) ou não estão prontos para carregar o pesado cargo do momento (Ronan, William, Igor Julião).
A roda viva começou a girar no ano que pode ser o mais difícil na história do Fluminense. Ou seria uma roleta russa?
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @Mauro Jácome
Pré-revisão: Rosa Jácome
Imagem: blogsdagazetaweb.com.br
entrevista completa de Heraldo Panhoca, relator da Lei Pelé e do Estatuto do Torcedor: http://youtu.be/8V4gWzWgWbc
Acho que o planejamento errou, pois deveriam ter colocado em campo um time reserva e continuar com a pré-temporada durante, pelo menos, mais uma semana. Só nos resta torcer. Sds Tricolores…