Amigos, amigas, já faz tempo que venho pensando esse elenco do Fluminense, suas atuações, escolhas de Roger e estatística de resultados e desempenho.
Com base nessas análises, vou fazer algo que não tinha ainda experimentado esse ano, que é compartilhar uma solução tática que me parece capaz de dar solidez ao jogo desse Fluminense, que precisa, a partir de agora, levar o trabalho muito a sério.
Isso vale para Libertadores, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. Não há mais tempo para brincar com o fracasso, pois estamos nas quartas de final de duas competições importantes e no Brasileiro existe a urgência e uma reação.
Em primeiro lugar, vamos pensar em uma forma de recuperarmos a solidez defensiva sem precisarmos ser um time que se encolhe sempre que ameaçado. Povoar o meio de campo com três volantes que marcam e têm bom passe me parece uma solução com alto potencial de sucesso.
Qualificamos o bloqueio defensivo e ganhamos em transição, principalmente tendo três homens rápidos e com mobilidade à frente neste 4-3-2-1, que se transforma facilmente em um 3-4-3 na fase ofensiva.
Ao atuarmos com esses três volantes, ainda temos no banco no mínimo Nonato e Ganso, que podem ocupar funções nesse trio em momentos de ausências dos titulares. Ou seja, é uma ideia sustentável. Além disso, com um volante, na fase ofensiva, entrando mais no meio dos zagueiros, compondo uma linha de três defensiva, podemos soltar os laterais para as ações ofensivas.
Caio Paulista no comando de ataque funciona como um falso nove, que tira a referência da última linha defensiva adversária, ataca espaços nas costas dessa linha e ainda abre espaços por dentro para os ponteiros e para quem vem de traz, dando rotatividade e imprevisibilidade às nossas ações ofensiva.
Sem contar que teremos onze jogadores em campo capazes de dar intensidade física à equipe, sem necessariamente precisarmos atuar o tempo todo marcando pressão. Atuar em bloco médio baixo na marcação pode ser até mais funcional, já que ganhamos possibilidade de recuperação de bola na intermediária e temos homens para acelerar e verticalizar os contragolpes.
O que fazer com Fred, Nenê e Cazares? Ora, não são jogadores para noventa minutos, mas podem ajudar muito nos minutos finais, independente da situação, seja quando precisemos pressionar o adversário, seja quando houver espaços para esses homens, inteiros, desenvolverem seu jogo. E ainda tem Kayky. Ainda temos, ofensivamente, John Kennedy e Abel, que também podem ser muito úteis.
O que eu espero com isso é ver um time que se fecha muito bem, que atua compacto e que consegue sair para o ataque com velocidade, sem contar com a boa capacidade de, em momentos propícios, defender a posse de bola e organizar jogo de forma mais cadenciada.
Um time combativo e difícil de vencer, com banco suficiente para manter intensidade e mudar o rumo das partidas.
Saudações Tricolores!