PARTE 1
Prezado leitor,
E lá se foram 10 anos.
Depois de 26 temporadas na fila, o nosso tricolor levantou de forma merecida e inconteste o troféu de tricampeão brasileiro de futebol.
Mas é claro, com o roteiro já conhecido por todos, foi sofrido.
Depois de um empate à princípio, frustrante com o Goiás, tínhamos pela frente três decisões, em que nove pontos não seriam suficientes. Haveria a necessidade de um tropeço de nosso adversário direto: a filial paulista do time da CBF e da GLOBO.
E deu-se o tropeço. O badalado Corinthians perdeu pontos preciosos contra o Vitória.
Tínhamos como dever de casa ganhar do São Paulo, tricampeão brasileiro.
Ah, que partida! Tivemos o jogo na mão, perdemos um gol feito, deixamos eles empatarem e depois, com vantagem numérica, conseguimos uma vantagem elástica.
Estava eu com minha família em Teresópolis e só deu tempo de assistir ao primeiro tempo. O segundo foi no bom e velho rádio do carro, na estrada.
Não me lembro até hoje de ter gritado tanto como nos últimos 45 minutos da partida. Gritos de raiva, pelo gol tomado. Gritos de revolta, pelo gol absurdamente perdido. E gritos de alegria, pelos tentos obtidos. E batia no volante, no painel, no vidro.
Irão falar que houve uma má vontade por parte do tricolor paulista em buscar o resultado a seu favor. Mas quem diz isso não se lembra do pênalti em 2009 no qual o goleiro corinthiano (o do roubado é mais gostoso) nem se mexeu. Memória seletiva…
Que se danem eles, ganhamos no campo e viramos o jogo na tábua de classificação. Ali só dependia de nós.
E que venha a parte 2.
Saudações
Sempre
Tricolores