Tchau, Libertadores (por Didu Nogueira)

A minha proximidade maior com a Alemanha se dá através da cerveja e de Beethoven. Não estou aqui pra comemorar ser o sexto melhor time das Américas, que perdeu apenas uma partida, caiu fora do torneio e pense mesmo em tempos de pandemia, promover uma micareta em Laranjeiras.

Estou também muito longe de ser o Nandão, que tá chato pra caralho e acorda gritando “Fora Roger”, sendo inclusive advertido pelos condôminos do seu prédio e pela valorosa Guarda Municipal, de que em não minimizando seus ataques Talibãs ao nosso comandante, sofreria graves consequências com severas penalidades.

Também não vou ficar falando do que já escrevi desde a primeira crônica do que penso do nosso time e de suas possibilidades. No dia de ontem fizemos um primeiro tempo que podemos chamar de controlado com até uma ou outra chance de gol.
E o ousado Roger. Saia não Roger, como se diz por essas bandas, escalou Ganso como titular que fez um digno primeiro tempo e ainda deu aquela bicicleta maravilhosa.

Dispensem Ganso não, visse? Um jogador com esse talento pode e, assim como ontem e no jogo do Inter, nos ajudou bastante, seria fundamental depois que tomamos o gol e o jogo virou uma pelada, para achar (e isso ele faz como poucos) os atacantes à quem caberia a responsabilidade de fazer o placar.

Quem de nós acreditaria que Caio Paulista faria tanta falta e seria um dos responsáveis pela queda de rendimento do nosso Fred? Esse mesmo Fred que, aos 37 anos e com poucas Libertas no currículo, se torna ao lado do Palhinha do Cruzeiro, o segundo maior artilheiro brasileiro no torneio.

No mais, vamos fazer as contas pra chegar aos 45 pontos e, quem sabe, comer um galo ensopadinho.

Até a próxima Liberta!

Saudações Tricolores.