Segunda-feira, Dia da Consciência Negra, precisa ser um dia de redenção para nossa torcida. Que ela encha o Maraca, transformando o estádio num caldeirão e aplauda até os erros comuns do início das partidas temperadas por forte emoção
Deixo um recado aos tricolores que forem nesta quinta-feira ao Maracanã: incentivem, gritem o tempo todo, empurrem nosso Fluminense de vez para longe do buraco negro que se aproximava. Vamos ganhar o jogo, depois a gente pensa no resto
Nem precisaria dizer que foi um péssimo resultado, tão ruim que eu, se fosse o Abel, faria o que fez – e não deveria ter feito contra a Chapecoense – na partida contra o Flamengo
O Fluminense é minha principal ligação com a minha mãe, desde bebê, desde o primeiro uniforme. Ela é um exemplo. Ela me educou “tricolormente”, se é que existe, aliás… existe, eis-me aqui!
Quinta não será revanche de nada. Não dá para comparar uma final de Libertadores e final de Sul-americana com uma oitavas de Sul-Americana. Espero que a gente vença, porque lá em Quito sempre é difícil pelo doping da altitude
Que nossa torcida compareça em bom número ao Maraca. Usemos contra o Galo o mesmo veneno que costumam usar contra os adversários, a vibração que passa da arquibancada para o campo. Bater grandes rivais aumenta a autoestima. E precisamos dela lá em cima.
Que a partir desse fim de semana, as almas tricolores se tornem presentes em cada uma das batalhas que ainda nos restam e que os corações, juntos, caminhem rumo à vitória dentro de campo e pela superação fora dele
Acredito que passada esta fase ruim, o time tem condições de melhorar com a volta de Sornoza, a recuperação do futebol do Scarpa e a redefinição do elenco. O problema é o tempo