A meu ver, o problema do Flu não é ter o Fred em campo de forma alguma, mas sim persistir com o Fred desempenhando um papel para o qual ele não tem mais condições físicas
Um clube da grandeza do Fluminense não pode se submeter a títeres travestidos de treinadores que aceitam a interferência de terceiros nas suas funções.
Em sua extraordinária estreia, o Programa Panorama Tricolor: Edição Nikity debate o começo de ano tricolor, a Primeira Liga, a derrota para o Atlético Paranaense, a Ferj e seus Roubinhos amestrados e o boicote ao Carioca.
Faltou joelho, faltou a força física, mas deixou em campo o seu coração. Lutou, gritou, brigou, chorou, marcou… E demonstrou respeito à nossa tão sagrada camisa
Aquela expressão de dor com sangue nos olhos, aquela camisa suja de terra, aqueles chutes fracos pela lesão e aquele gol, foram comemorados como classificação dentro de mim
E daqui a cinquenta anos, sentado na sala com aqueles que amo e uma boa criançada, entre tantas histórias que o vovô contará, uma delas vai começar com: “Era uma vez um grande time do Fluminense. O Fluminense do tempo do Fred. Uma vez, meus filhos, até sem joelho e sem tornozelo ele jogou. Era outubro de 2015. Jamais me esqueci do dia, do ano e de vê-lo chorando após o gol”.
Nós, como torcedores, sabemos da capacidade técnica do jogador, da iniciativa como capitão e líder de um time dentro de campo, só que o clube não precisa de mais um mandatário, seja lá a sua intenção ou não
No epicentro disso tudo, três personalidades muito parecidas. Uma dentro de campo, duas fora dele. Autossuficientes, completamente avessos a críticas, senhores da verdade. Personalidades marcantes, que tendem a entrar em choque com qualquer outro galo no terreiro
Tudo o que não precisamos é desse tipo de confusão no momento. Não leva a nada. Não acrescenta nada. Parece até coisa engendrada por torcida adversária tamanha a estupidez do ato
Neste sábado, a partir das 11 horas, o esperado lançamento de “De Oswaldo Gomes a Fred – A história do Fluminense Footbal Club no centenário da Seleção Brasileira”, escrito pelo nosso cronista Lucio Bairral e por Rodrigo Barros, do Portal Pó de Arroz