E até o final do jogo o Fluminense se mostrou sem forças para reagir. O time mal, apático, sem vontade, vibração e o mínimo de organização tática. Um bando em campo.
A covardia começa com os jogadores, que não jogaram, não correram, não suaram a camisa ontem. Uma vergonha. Mas eles estão tranquilos, pois sabem que o senso comum já decidiu que a culpa é do técnico.
O nó aperta no pescoço de Eduardo Baptista na mesma medida que a vontade da torcida em acompanhar o time de hoje diminui. Adaptar para sobreviver vale também para quem está no comando fora de campo
É culpa do Eduardo Baptista? É culpa da diretoria e seus interesses? É culpa do Fred, do restante do elenco, da ainda falta de ritmo, do Rubinho, do boicote? Ou seria um reflexo de tudo isso?
Eduardo é uma decepção até aqui, especialmente para quem (eu) chegou a apostar que ele tinha conhecimento e inteligência para vir a ser uma espécie de Tite
Conformar-se com mais um ano de luta contra o rebaixamento, conformar-se com a mediocridade de um treinador que não está à altura da nossa história é apequenar-se.
Torçamos para que neste domingo, com possivelmente alguns reforços regularizados e algumas mudanças no time, o Fluminense não pague mico outra vez. O Voltaço jogará em casa e provavelmente terá o “apito amigo” a seu lado