Mais um Fla-Flu se aproxima e a única expectativa do nosso torcedor é se apoiar na história da camisa, no imponderável, no sobrenatural, é, se tivermos sorte no fato de que eles podem entrar em campo com o time reserva. E nem adianta torcer o nariz, dizer que estou torcendo contra, ou que me conformei com esse fato. É apenas a constatação de um fato inquestionável: o abismo técnico que nos separa, hoje, é enorme.
Aliás, o Fluminense hoje apresenta um futebol abaixo de vários times que estão, tanto acima como abaixo na tabela. A pontuação se dá mais por incompetência dos adversários, que inclusive apresentam um futebol melhor.
A vitória contra o Athletico é um exemplo disso. Se o Furacão tivesse jogado metade do que jogou contra a dissidência na quarta feira, fatalmente teria nos vencido.
Fomos favorecidos pela escalação alternativa dos paranaenses, e nem adianta torcer outra vez o nariz.
O certo é que as coisas não andam bem para o Fluminense. Além de não estar jogando o suficiente para honrar a camisa, o time ainda pode contar com desfalques para o clássico de logo mais. Nino, Fred, e talvez até Bobadilla fiquem de fora.
E eles? Supostamente, vêm com a equipe alternativa, visando o jogo de meio de semana contra o Athletico novamente, pela Copa do Brasil.
E há quem por aqui já garanta a vitória por causa disso, e por que eles tremem diante da nossa camisa.
Foi o que aconteceu no clássico do primeiro turno. Mas será que desta vez, a sorte vai sorrir mais uma vez por essas bandas?
Tem que ter noite de Marcos Felipe iluminado e um ataque fazendo gols, coisa que não acontece há algum tempo.
Mas, se como no primeiro clássico, o gol vier dos pés de um defensor (naquele caso, André), o que importa são os três pontos.
Vamos que vamos.