A queda no rendimento da equipe do Fluminense é notável nas últimas partidas. O time não tem conseguido mais construir as jogadas trabalhadas que são características do Dinizismo e controlar as partidas como vinha fazendo.
É preciso entender o motivo dessa brusca queda. É fato que a falta de elenco é um fator considerado. O plantel do tricolor claramente não é brilhante. Sem reservas de alto nível em muitas posições, o time sofre com a ausência, por lesão, de atletas como Keno, Alexsander e Marcelo. Lima até que vinha dando conta do recado ao substituir alguns deles, mas com a simultânea entrada de Pirani e Guga a qualidade geral da equipe começa a cair, o que afeta demais o desempenho.
Esse ponto, no entanto, não é o único que pode explicar os problemas recentes sofridos pela equipe de Diniz. Foi notável o pico técnico atingido pelo grupo nos últimos meses. As goleadas contra Flamengo, River Plate, Volta Redonda e outras vitórias, mostraram que quase todos os jogadores estavam, ali, em seu auge físico e técnico. É natural que, após esse momento, haja uma oscilação e isso está sendo bem evidente. Arias, André e Cano são alguns dos jogadores que não vem performando no nível que se espera deles e isso pesa demais em momentos de jogos maiores.
A parte boa disso é que ainda estamos no meio da temporada, com tempo de sobra para a recuperação física e técnica desses atletas para que eles cheguem voando na reta final. Já a parte ruim é que temos pela frente uma verdadeira final contra o rival na Copa do Brasil, que terá que ser vencida com ou sem os jogadores no seu auge.
Assim, é torcer para que Diniz consiga recuperar pelo menos um pouco do auge da temporada para que seja possível mais uma grande vitória na história desse clássico.