Time em campo, eleições 2021 nos arredores (por Márcio Machado)

O prazo de validade do título brasileiro de 2012 venceu. O Fluminense é o grande há mais tempo sem dar volta olímpica relevante. O torcedor está estressado e ansioso.

Não duvidemos da capacidade de isso influir na política do clube. O atual presidente, apesar do bom controle de mídia e narrativa, resiste com argumentos de segunda linha contra o voto online.

O atual vice-presidente geral e ex-patrocinador tá aí, o torcedor de arquibancada é dele e tanto mais será se o ciclo acabar sem resultados, sexto lugar de Brasileiro e Taça Rio não contam, semifinal de Libertadores também não.

Assim sendo, por sobrevivência até se espera que o trabalho seja no sentido de busca de títulos. É difícil, não somos favoritos a nada, mas diria que estamos na fila de espera para Libertadores ou Copa do Brasil.

Porque não o brasileiro? Aí entra o técnico e a característica dos de sua terra, que se apegam as competições eliminatórias com força e “poupam”, “usam time misto” , “brincam no brasileiro”.

Isso prejudica o desempenho na competição mais importante e vai desgastando o técnico irremediavelmente. Se ele cair numa competição dessas que trata como prioridade, não à toa isso vai grudando no presidente também e a oposição de Celso Barros aproveita a derrota para faturar.

Não gosto nem de um nem de outro, e acho que estou bem. O projeto de tentar ganhar com time mais ou menos se der, ou o de aproveitar oportunidades para criticar e oferecer o passado não me representam.

Que venham novidades reais ano que vem. O FFC precisa. ST.