A zebra não apareceu no Mato Grosso. Numa quarta-feira de cinzas movimentada, com direito a aniversário do Rio de Janeiro, títulos de Portela e Império Serrano, vizinhos do nosso adversário duro na semifinal da Taça Guanabara, e jogo da Copa do Brasil, deu Fluminense, como esperado.
O Sinop vestia azul e tinha um jogador chamado Portela no banco. Começou dando susto. Parecia que estava escrito no destino e as piadas da contra o patrimônio tricolor já estariam prontas.
Estava mesmo escrito. Mas as coincidências seriam outras. Ora, se era aniversário da Cidade Maravilhosa, é claro que o maior precursor do futebol carioca teria que vencer.
E não para por aí: se, na Apoteose, houve duas quebras de jejum – a Portela não vencia havia 33 anos e o Império voltou ao Grupo Especial depois de quase uma década –, em Sinop isso também aconteceu. Sornoza enfim desencantou com a armadura tricolor, duas vezes e com golaços, e voltamos a marcar de pênalti, fato que ainda não havia acontecido em 2017.
Vamos em frente que agora é Fla-Flu. Vale troféu. E sabemos que quando é assim, é um “ai, Jesus”.
Panorama Tricolor
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Imagem: pac