Infelizmente não cheguei a tempo de ver o zagueiro polivalente em ação. Quando comecei a dar meus passinhos na arquibancada, Silveira foi embora pouco depois, ao término da temporada de 1975.
Mas sei de quem o adorava: meu pai, que sempre o elogiava pela garra e pelo chute fortíssimo, dos maiores da história. Outro de seus fãs é meu querido amigo Antonio Gonzalez. E bote tricolores por aí na faixa dos 55 anos de idade para cima, todos criados em tempos que o Fluminense dava as cartas.
Num tempo em que o campeonato carioca era o título mais importante do país, Silveira ganhou quatro. E quando o campeonato brasileiro foi o mais difícil de todos os tempos, lá estava ele na galeria dos campeões em 1970.
Com Silveira não tinha conversa fiada. Que o diga Zico na foto abaixo. Ele foi o proletário de um Fluminense valente e campeão, jogando onde fosse escalado.
Em noite de lua gigantesca, brilha no céu mais uma estrela tricolor.
O entrosamento com Jair Marinho será imediato.
Colaborou Valterson Botelho
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel
#credibilidade
Paulo-Roberto Andel,
Silveira, O Coice de Mula, era assim chamado por Waldir Amaral, nas inesquecíveis narrações da Rádio Globo, porque batia forte na bola; um canhão que, na Máquina Tricolor, dividia a primazia com Rivelino, A Patada Atômica, como era chamado o nosso craque maior por Waldir, um mestre em narrar os nomes dos jogadores chamando-os pelos apelidos.
Parabéns pelo texto curto e simples, mas tocante! Pela memorável imagem de nosso guerreiro em ação! E pelo…