Navegar é preciso, assim como jogar futebol é deveras necessário caso queira sair vitorioso de uma partida.

São diversos fatores que levam uma equipe de futebol a se transformar num esquadrão vencedor.

Primeiramente, o elenco tem que ser uniforme, recheado de excelentes jogadores e, se possível, com uma pitada de estrela ali e outra acolá.

Partindo daí, temos que ter uma gestão mínima capaz de administrar os egos, as crises que porventura aconteçam e tratar as finanças com responsabilidade, para que tenhamos sempre fluxo de caixa em contratações e manter os salários, mais os benefícios dos jogadores, em dia.

O último fator, de muita importância, é a função do comandante.

Chamado no futebol de treinador. Este cidadão é o responsável pelas nuances táticas do time, o que administra as atitudes dos jogadores dentro das quatro linhas.

Aí você, que chegou até aqui, se pergunta: “Por que esse cronista está elencando tudo isso?”

Resposta: Porque é tudo o que o Fluminense não tem e não teve na temporada 2021 (e faz nove temporadas que não tem).

A cada novo ano, o Fluminense entra em cada temporada sem planejamento financeiro, técnico e administrativo.

Não tem um elenco equilibrado, capaz de nos dar um título e apresentar um futebol convincente, com intensidade, nos jogos.

E, para fechar, não temos treinador…

Como pode um clube da grandeza do Fluminense jogar uma temporada inteira sem um treinador?

O que será do Fluminense para o restante desse Brasileirão? É uma incógnita, assim como o seu futuro no futebol brasileiro.

Acorda, gigante!