Oi, pessoal.

Após perder dois de seus jogadores que mais falham na marcação, Wellington Silva e Pierre, o Fluminense conseguiu se livrar do improviso na lateral e do primeiro volante sem passe.

A entrada de Douglas, embora seja outro volante, recuou Edson para seu espaço ideal no campo, dando mais agilidade no bote, já que Cícero é lento.

Douglas também melhorou a qualidade de passe, o que não diz muito quando o comparamos a Pierre e Edson, mas melhorou.

Na frente, um sacrificado Richarlison se sacrifica porque atua fora da sua posição, mas ao lado de um Fred com entrega hercúlea, movimentando-se muito, embora recuando demais, o que não gosto porque é desnecessário o desgaste: o meio-campo já tem volantes suficientes (três!).

Isso valeu para conseguir a primeira vitória num clássico do ano. Mas ainda não é o estilo de time que apostaria para disputar as primeiras colocações até dezembro. Não à toa, Levir pediu reforços e três já chegaram.

Maranhão é o atacante de lado de campo, parecido com o estilo de Wellington Nem. Tenho boa esperança nele porque não é possível que ele erre mais passes que Marcos Jr ou não tenha melhor domínio de bola que Osvaldo. É fundamental ter banco. E não temos.

Dudu, eu confesso não lembrar. Mas segundo ele se descreveu, é o que precisamos. Penso muito num time mais equilibrado, com um volante de contenção que seria Edson ou Douglas ao lado de Cícero e um quarteto ofensivo com Dudu, Maranhão e Richarlison disputando duas vagas ao lado de Scarpa e Fred.

Quanto a William Matheus, já lhe dê a camisa 6 porque aquela lateral está dose para mamute e porque só jogando se adquire ritmo de jogo; no mais, precisamos de um jogador que garanta o banco para Giovanni.

Os novos reforços chegaram na hora certa. Entramos num mês de sequência espinhosa: das oito partidas de junho, jogaremos quatro fora (hoje, contra o Atlético-MG; sábado será contra a Chapecoense. Depois, Sport e São Paulo) e em casa, sem Maracanã, só jogo contra grande: Grêmio, Corinthians, Santos e Flamengo.

Esse time cambaleante das primeiras quatro rodadas não dará conta. Entramos num mês importante, que definirá quem vai brigar pelo topo ou não, porque provavelmente os times se descolarão na tabela.

Hora de pôr os caras para jogar, dando mais oxigênio para que o Fluminense volte a ser o que Levir nos mostrou em sua chegada: um time com espírito de ataque e não esse que algumas vezes nos assombra, lento, dispersivo, tomado pelo espírito de araque. Ao ataque, Fluzão!

Toques Rápidos:

– Hoje à noite, é jogo para vencer, aproveitando o momento do Atlético-MG – que não contará com a zaga titular além de vários importantes jogadores como Lucas Pratto, Luan, Dátolo e Cazares. Ganhar esses três pontos será importantíssimo para quem almeja o G4.

– É preciso mencionar com todos os elogios possíveis o trabalho de Paulo Brito no NetFlu, bem como sua última reportagem sobre as possibilidades e chances perdidas para a utilização do nosso Estádio das Laranjeiras para jogos oficiais.

– Ao ataque no Horto para não ser um time morto! E em Chapecó, para não dar nó. (risos)

Fraternalmente.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @CrysBrunoFlu

Imagem: rub