É chegada a hora de Cristóvão mostrar a que veio. Isso mesmo, sem muita conversa. Pouco tempo? Sim, mas o Fluminense tem um elenco definido há tempos. Não vou entrar no mérito se é bom ou ruim. Tenho visto times fraquíssimos tecnicamente chegando longe. Então é tirar a turma dessa incompreensível zona de conforto e fazer jogar.

Para o jogo de amanhã, o novo técnico já vai para a pressão por vários motivos. Primeiro, a torcida está com o “Tolerância-Zero” ligado há tempos. Segundo, a imprensa está ávida por qualquer desgraça vinda de Álvaro Chaves, 21. Por fim, a crise político-administrativa está, cada vez mais, contaminando os ares e, nessas horas, o técnico é o melhor bode expiatório.

Sendo assim, Sr. Cristóvão Borges, boa sorte. Mas abra o seu olho.

Sem medo

Acompanhei a garotada tricolor Sub-17 no bicampeonato da Copa Rio. É um time impetuoso e vai para o jogo. Tanto contra o Flamengo, quanto na final, mesmo com a vantagem nas mãos, continuou indo para cima e tentou liquidar a fatura. Gostei disso. Em ambos, tomou um gol já nos acréscimos, colocou em risco a vitória, mas ganhou nos pênaltis. Poderia ter perdido o título. Sim, mas nessa idade, o que menos eles precisam é de pragmatismo. Aliás, a feiura do nosso futebol doméstico deve-se muito ao medo de perder, a estratégia incutida na cabeça dos jogadores desde as categorias de base. Parabéns ao Fluminense-Xerém Football Club!

Sem Copa

Estamos no momento crítico da Copa do Mundo. Nós, não. Os protagonistas. Quem se machucar com maior gravidade se juntará a Lewandovisk, Ibrahimovic e Bale. Jay Rodríguez (Inglaterra), Víctor Valdés (Espanha) e Koen Casteels (goleiro da Bélgica), que tiveram sérias contusões nos últimos dias, estão no mesmo barco do polonês, do sueco e do galês. A cada dia que passa o Fred jogará menos no Fluminense?

Sem noção

Não acreditei muito na história da mulher do árbitro da final carioca, Marcelo de Lima Henrique, postar no Facebook (ou Twitter) que o Vasco já pode “comemorar” o vice. Tem a cara, o andado e o jeito de fake. Mas tudo é possível. Essas redes sociais exalam uma “inteligência” que, antes, muitos não mostravam por falta de oportunidade. Sendo verdade, das duas uma: ou a Federação troca de árbitro ou o MLH, de mulher.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @MauroJacome

Revisão preliminar: Rosa Jácome

Foto: UOL