A caça dos clubes europeus a Kenedy e Gerson está forte.
Sei que não é fácil, mas é preciso que o clube consiga segurar as principais revelações da geração atual de Xerém que está chegando aos profissionais por pelo menos algum tempo.
Os dois citados, mais Marcos Felipe e Marlon, que também estão na seleção sub-20, formam um grupo de revelações que precisa atuar durante um período no time profissional.
Evidente que não seguirão conosco até os 30 anos de idade, mas é uma perda técnica e financeira inestimável vendê-los já no estágio embrionário que hoje se encontram em termos profissionais.
Acho até que a maioria da torcida não coaduna com minha opinião a respeito do Kenedy. Creio que ele é sim um garoto que pode ter um futuro de sucesso. Não que suas atuações no time de cima no ano passado tenham sido brilhantes, mas é bom lembrar que Kenedy foi promovido aos profissionais com apenas 17 anos de idade.
Esse jogador passou por todas as seleções de base, sendo destaque em todas elas. Kenedy tem em seu currículo também a artilharia e o destaque em torneios internacionais, inclusive em um que teve equipes como Real Madrid. Acho que um currículo desses é para poucos.
Marlon já uma realidade no time de cima. Deve ser titular absoluto esse ano.
Gerson merece ser testado já no Carioca. A saída de Conca deverá abrir brecha para esse jogador no elenco e até no time titular.
O caso mais complicado é o do goleiro Marcos Felipe. Com a renovação de Cavalieri por mais quatro anos será difícil que o jovem tenha espaço no time titular. Acho que seria uma boa utilizar alguns jogos do Carioca para testá-lo.
É preciso ter paciência com esses jogadores (coisa que muitas vezes a torcida não tem) para que eles amadureçam e rendam frutos para o clube, primeiramente na parte técnica e com a consequente conquista de títulos, para depois virem os frutos financeiros.
Sei que o clube vive um momento delicado, com atrasos de pagamentos a jogadores e funcionários, mas temos verbas de patrocinadores e da TV entrando. A diretoria precisa fazer o máximo esforço para manter essas quatro peças nas Laranjeiras.
Não é possível que mais talentos como os dos gêmeos Fábio e Rafael e do também lateral Fabinho (que já foi até convocado para a seleção brasileira principal) sejam vendidos antes mesmo de estrearem no time profissional ou de conseguirem se firmar no clube.
Panorama Tricolor
@Panoramatri @Mvivone
Imagem: www.fluminense.com.br
#SejasóciodoFlu
Boa tarde Vivone. É complicado para quem dirige o clube. Vou dar alguns exemplos. O Flu vendeu o Maurício por dez milhões de reais e o Wellinton Silva também por dez milhões de reais. Nenhum dos dois estouraram. Se o Flu não os tivessem vendido, teria perdido 20 milhões de reais, o que para uma empresa com acionistas, seria o caso de o presidente ser defenestrado. Por isso, penso ser complicado falar dos dirigentes. Imagine se um desses garotos não derem em nada no futuro, ou se machucarem?.
Vivone:
José Roberto, entendo seu raciocínio. Mas fazer negócio envolve análise de riscos.
Eu sei que iremos e temos que vendê-los em algum momento. Só não concordo com vendas prematuras, como têm acontecido há bastante tempo nas Laranjeiras.
Um abraço.
Concordo em gênero, número e grau. Como disse em redes sociais. O Fluminense é um clube de futebol e não de investidores
Ricardo,
Concordo com você.
Um abraço.
Marcelo Vivone.