Mais uma vez ressuscitamos um time moribundo. Se por um lado está ficando difícil escrever as crônicas do jogo, já que ninguém gosta de ver o seu time perder, ainda mais da forma que vem acontecendo, por outro, encontrar o texto é fácil, pois os erros apresentados são os mesmos e são as mesmas a mediocridade e a incapacidade técnica. Enfim, poderia colar aqui a crônica de qualquer uma das nossas derrotas anteriores que ninguém notaria que ela foi feita para outro jogo.
Mas vamos lá.
Passamos o 1º tempo inteiro, desde o seu primeiro minuto, sendo encurralados na nossa intermediária. Mal conseguimos passar do meio de campo. Isso porque o técnico adversário entendeu que marcando nosso time por pressão, nos tornamos presa fácil. Não há qualidade técnica para fugir a esse tipo de marcação. Seria preciso que tivéssemos jogadores capazes de promoverem toques rápidos e precisos. Essa característica é 180º oposta ao que temos hoje.
Não adianta povoar o meio com cinco jogadores, sendo alguns deles Felipe e Wagner. Felipe, simplesmente não consegue se deslocar para receber a bola. Já Wagner nada faz além de pegar a bola e tocar para trás. Acho que ele está jogando na posição errada. No futebol atual essa é a função de 99% dos cabeças-de-área e talvez ele se encaixasse melhor nessa posição. Continuo sem entender a insistência nele.
Falando em não entender, o que faz o câncer em campo além de seguidamente nos prejudicar? Esse “jogador” me faz pensar seriamente em parar de escrever sobre futebol. Isso por que sua presença em campo é inconcebível para aquilo que entendo sobre futebol. Antes tinha certeza absoluta de que Abel e ele tinham algum tipo de pacto (do demônio) para que ele fosse titular da equipe. Mas agora, já sob o comando do Luxemburgo, eu passo a acreditar que sou eu o equivocado.
Comecei a escrever que só tem uma coisa que me irrita mais do que vê-lo vestir a nossa camisa, mas tive que apagar porque na verdade são vários os itens que me irritam mais: vê-lo em campo quando o time está perdendo e precisa atacar e fazer gols; vê-lo passar do meio de campo; vê-lo errar 500 passes em uma só partida; vê-lo perder a bola pela sua dificuldade em dominá-la e dar uma sequência mínima à jogada. Enfim, qualquer participação dele me irrita mais do que simplesmente vê-lo em campo.
O primeiro gol, aliás, foi mais um dos seus momentos de brilho com o manto tricolor. A sua falta de velocidade ao acompanhar o Luis Fabiano foi qualquer coisa. O pior é saber que não foi o primeiro gol que levamos por uma de suas “n” deficiências (dá pra citar aqui sem forçar muito a memória outros 10 gols que sofremos nas costas dele do ano passado para cá) e nem será o último, pois parece que ele nenhum técnico o tira de campo.
Também não entendi a opção do Luxemburgo de sacar o Willian. É verdade que no jogo contra o Goiás ele errou muitos passes, mas se acertar passes é um requisito para fazer parte do time titular, acho que entraríamos com dois ou três jogadores apenas em campo. A aposta que Vanderlei fez de colocá-lo contra o Corinthians deu muito certo. Ele tem muito mais mobilidade do que os demais jogadores do setor, tanto na saída de bola quanto no desarme do adversário. Com ele em campo tínhamos ganhado alguma dinâmica de jogo. Realmente não entendi a opção de sacá-lo.
De bom no jogo somente a entrada do Biro Biro. O menino entrou muito bem, fazendo tudo o que os demais não fizeram. Partiu pra cima do adversário, driblou, chutou a gol e recebeu várias faltas nas proximidades da área. É o tipo de jogador de que o time carece muito. Antes da sua entrada, mesmo perdendo por dois gols, praticávamos aquele mesmo futebol irritante e enfadonho de toques para o lado até perder a bola. Sem qualquer poder de penetração, sem ninguém para tentar uma jogada individual.
Senhores, tirando o fato de ter assistido ao jogo com a galera da Axé-Flu, foi mais uma tarde desse ano de 2013 para ser esquecida. Confesso que estou chegando a um ponto de decepção e preocupação que tudo que quero no momento é chegar nos 46 pontos. Chegando lá, aí é ver o que mais dá para conseguir, se é que há essa possibilidade.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @MVivone
Foto: www.lancenet.com.br
http://www.editoramultifoco.com.br/literatura-loja-detalhe.php?idLivro=1184&idProduto=1216
Engrosso o coro do Ronaldo: é melhor fazer qualquer coisa a ver este time ridículo em campo – salvo raríssimas exceções. A única diferença é que ontem perdi este tempo e tbém o humor.
Abs,
Vivone:
André, quarta tem mais. É torcer para o Vanderlei seguir o exemplo do Cuca de 2009 e barrar mais uns 5 desse time. Acho que só assim a gente vai ter um final de ano tranquilo.
Um abraço.
Quando tenho algum outro compromisso, não tenho a menor dúvida em não assistir aos jogos deste time que beira ao ridículo. Não aguento mais ter que aturar Edinho, Gum, Wagner, Felipe, Carlinhos, Bruno, Diguinho, Leandro Euzébio, Anderson, Samuel, etc (com certeza, ainda esqueci outros)
Ainda bem que nem perdi tempo ontem …
Bjs Mano.
Vivone:
Mano, tá muito duro assistir aos jogos mesmo. Mas eu continuo firme nessa “tarefa”.
O que nos resta é apoiar para não vir coisa pior.
Acredito que o Vanderlei vai dar um jeito mínimo nesse time, mas acho que ele tem que ser mais radical nas barrações. Sem falar do câncer, não dá pra continuar esperando que o Wagner vá jogar alguma coisa. Felipe parece não ter mais condições físicas…
Beijos.
Marcelo, vou ficar torcendo para que Fluminense não consiga uma vaga na próxima Libertadores, só assim ficaremos livres do câncer e de outros tumores mais. Claro, quero que o time melhore o suficiente pra manter distância do Z4, poupando seus torcedores de passar vergonha, mas se o Fluminense terminar o ano com uma vaga na libertadores, em 2014 voltam os mesmos jogadores e aquele papo da diretoria de manter elenco e etc. Esse time atual já provou que não tem condição de ser campeão da…
Vivone:
Vicente, aho que o objetivo interno, sem que isso seja declarado na imprensa, deve ser alcançar os 46 pontos. Alcançando essa marca é pensar no que mais pode ser alcançado.
Libertadores, nesse momento, com o que o time (não) tem apresentado, é um sonho muito distante.
Um abraço.
Fala, Vivone!
Serei sucinto: o nosso meio inexiste. Fato!
Ao ver em campo Felipe e Vagner, confesso-te, embrulha-me o estômago!
ST
Vivone:
Fabrício, esses 2 realmente n têm condição de jogar, mas esse sentimento que você descobriu, quem me causa é o câncer.
Abraço.