Três grandes oportunidades no primeiro tempo que, se convertidas, poderiam levar os três pontos na volta para casa. Abel Hernández chutou e Thiago Volpi defendeu; Caio Paulista deu um belo voleio, mas a bola raspou a trave; Nenê cobrou o pênalti e, novamente, o goleiro são-paulino espalmou. Com uma marcação muito sólida sem a bola, preenchendo toda a intermediária defensiva, o Fluminense foi dono da etapa inicial. Faltou transformar a superioridade em placar. Caio Paulista próximo a Samuel Xavier ajudou a fechar o setor direito e, ainda, o 70 vem dando mais movimentação e opções na transição.
O panorama no segundo tempo não foi diferente. Pelo menos, na primeira metade. Gabriel Teixeira, lançado por Martinelli, perdeu uma grande oportunidade. Mais uma vez o Fluminense esbarrou em Thiago Volpi. O time de Roger Machado mostrava sinais de cansaço, mas o técnico tricolor demorou a mexer e revigorar o aspecto físico. Somente aos 28’, foram para o jogo Kayky e Bobadilla. Dez minutos depois, Cazares e Luiz Henrique. No entanto, as alterações de Crespo surtiram mais efeito e o São Paulo tomou o controle. Rojas, duas vezes, incomodou a zaga do Fluminense e levou perigo ao gol de Marcos Felipe. Fim de jogo e o Fluminense perdeu a chance de sair na frente no Brasileiro.
MARCOS FELIPE
Quase nenhum trabalho. O bloqueio tricolor evitou que a bola se aproximasse do seu gol.
SAMUEL XAVIER
Mais uma partida consistente defensivamente. Com o auxílio de Caio Paulista, anulou quem por ali chegou. Na frente, foi muito pouco. Arriscou algumas subidas no segundo tempo.
NINO
Anulou Pablo. Muito bem pelo alto.
LUCCAS CLARO
Às vezes, precisa jogar por ele e pelo Egídio, que deixa espaços. Conseguiu superar as dificuldades e garantiu a eficiência da defesa tricolor.
EGÍDIO
Mais uma vez foi o ponto vulnerável. As poucas jogadas de perigo saíram pela esquerda da defesa.
MARTINELLI
Com a entrada de Caio Paulista, tem conseguido desenvolver melhor seu futebol. O meio-campo etá mais povoado. Deixou Gabriel Teixeira na cara do gol para abrir o placar.
YAGO
Um pulmão privilegiado. Corre o jogo inteiro. Foi menos indisciplinado taticamente e deixou menos espaços para Martinelli se virar. Apanhou muito, com a complacência do árbitro.
WELLINGTON
Entrou para recuperar a energia do meio-campo defensivo.
NENÊ
Bateu mal o pênalti. Caiu na pilha de Miranda e Volpi. Deveria ter evitado tanta catimba e se concentrado na cobrança. Tem experiência para jogar com mais inteligência.
CAZARES
Não consegue dar dois passos com a bola. Se não soltar de primeira, já era.
CAIO PAULISTA
Tem sido fundamental na compactação entre as linhas. Sabe preencher espaços e chegar com força no ataque. Aos poucos, está conquistando simpatia da torcida. Falta muito, mas está no caminho.
KAYKY
Entrou no fim e não conseguiu desenvolver os contra-ataques. Deveria ter entrado mais cedo.
ABEL HERNANDEZ
Perdeu uma boa chance no começo do jogo e sofreu o pênalti. Sabe sair da área e fazer assistências. É muito inferior a Fred, mas muito superior a Bobadilla.
BOBADILLA
Um bonde. Apanha da bola. No entanto, tem entrado muito no final das partidas. Se tem potencial para melhorar, não conseguirá, jogando só dez minutos por partida.
GABRIEL TEIXEIRA
Bem nos momentos que o Fluminense controlou o jogo. Perdeu grande oportunidade no início do segundo tempo. Caiu de produção na etapa complementar.
LUIZ HENRIQUE
Ajuda na marcação, mas é muito disperso com a bola nos pés.
ROGER MACHADO
Mais um bom jogo do Fluminense. A formação com Caio Paulista deu mais compactação. No entanto, demorou demais para mexer. O time sentiu cansaço e faltou gás novo, principalmente para explorar o avanço são-paulino. Precisa rever a lateral esquerda. Jefté pede passagem.
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