Olá a todos, mais um jogo sem perder, mas este em específico, sem vencer. No lema de Evaristo de Macedo: “O problema de se ter jogador ruim no elenco é que um dia você vai precisar dele”.
Talvez essa frase, ou com mesma semântica, já tenha sido dita por tantos outros. Mas ela se afamou pelo eminente treinador.
Parafraseando o hino do America Futebol Clube, o problema é que o Fluminense os contrata, aos montes, aos dez. E alerto aqui: nós ainda traremos muitos mais.
Um jogo de contrassensos, retroflexos. Um Fluminense fatigado, numa boa fase de invencibilidade, agora são doze jogos, dez somente no Brasileirão, mas que arrasta os mesmos problemas: um elenco mal montado e escolhas para as partidas com fuzil, mas que atira de estalinho.
Início morno e modorrento, com o Fluminense espalhado demais, num quase posicional preguiçoso. Reflexo da maratona, ou poupando a estamina? Só sei que o Santos de Lisca marcou primeiro, em gol de escanteio, no meio do nosso sistema defensivo. Fábio pulou depois, para tentar sair na fotografia que estamparia as capas de jornais e portais de internet, na resenha da partida.
Começa a segunda etapa, Diniz, por intermédio de Eduardo Barros, que o substituiu na beira do campo, tirou Luccas Claro, que iniciou a partida no lugar do suspenso Manoel, para a entrada de Martinelli. Jogando com dois volantes e um zagueiro na saída de bola. No que a equipe melhorou, enquanto o Santos, aceitando a opressão, recuou e reforçou seu bloco de marcação, colocando Sandry no lugar de Carlos Sánchez – sua única válvula de escape ofensiva pelo meio.
E foi justamente o volante santista quem cometeu pênalti bobo em Matheus Martins, sacrificado na função de babá do dispensável Caio Paulista (CP70) – que está suspenso contra o Cuiabá, além do André – que é incapaz de produzir algo, que não seja memes e discussões na internet, para desespero dos guardiões da gestão.
Ganso, com maestria, anotou o gol com uma cavadinha, deixando João Paulo sem condições de ver a bola.
Instantes depois, nem bem deu tempo de comemorar, e o Fluminense se apressou em criar outra chance. Dessa vez, após lançamento impecável de Nino, a bola viaja, toca entre a nuca e as costas de Cano que, sem querer querendo, deu uma assistência mágica para seu companheiro Arias bater de chapa para o fundo das redes, com a bola em trajetória cinematográfica. Virada fantástica.
Mas, retomando o caput desta crônica, vaso que é ruim não quebra, mas entrega. Com as mexidas estapafúrdias e lunáticas, o Fluminense incorporou Wellington (lembra dele?) e David Duarte (DD) – selo Uram de aprovação – além da permanência do inadjetivável CP70, tudo isso para administrar o resultado. Mas administrando desse jeito, qualquer bodega iria à falência.
O Fluminense recuou, esperando a morte chegar. E ela nos beijou, como uma casa de areia e névoa, em lance nas deficiências cognitivas do improvisado jogador, que faz figuração, o castigo nos abraçou, com direito a queda na área de DD, Marcos Leonardo empatou. E teria virado instantes depois, em jogada semelhante. Mas ele furou, não alcançou a bola.
Por fim, Pineida e Willian entraram na equipe para, quem sabe, receber os seus cachês.
Nosso próximo embate será domingo, contra o Cuiabá, no Maracanã. Semana cheia para descansar, treinar e recuperar as forças. Vamos precisar. Mas teremos retornos de FM52 e Marrony. Valha-me, Deus.
ESSE DINIZ É UMA INCONSTÂNCIA E APÓS O SANTOS ENTREGAR DE BANDEJA UM PENAL E A SORTE NOS SORRIR QUANDO O LANÇAMENTO ENCONTRARA A NUCA DO CANO E O REBOTE O PÉ DIREITO DO ARIAS CRIA NOS TRES PONTOS MAS A BURRICE VIRIA SUPERAR NOSSO ENTUSIASMO E PENSARA VAI TIRAR O GANSO E COLOCAR O YAGO SÓ SEM MEXER NA CHANCE DE MANTERMOS O CONTROLE E UM TERCEIRO A LIQUIDAR ESSE ARREMEDO DE UM TIME OUTRORA IMPECÁVEL E A DESTACAR A BOLA QUE SOBRARA AO AVANTE DO SANTOS PELA ESQUERDA E VIRA O PEPE DOMINÁ – LA OU O NOSSO LULA. QUIMERA…