Como é natural nos tempos atuais, o Fluminense começou com a linhas avançadas para evitar a pressão do Santa Cruz. Danilinho e Wellington se movimentavam do meio para os lados do campo como opões de passe e para dificultar a marcação. Gustavo Scarpa corria pela intermediária para distribuir o jogo.
Apesar da boa movimentação, o Fluminense tinha dificuldades para chegar no gol de Tiago Cardoso. Somente aos 29’1ºT, numa boa cobrança de falta de Henrique, o goleiro pernambucano foi exigido, colocando a escanteio a pancada do zagueiro tricolor. Na cobrança de Gustavo Scarpa, a zaga e o goleiro do Santa Cruz se confundiram e a bola sobrou limpinha para Henrique Dourado, que só teve o trabalho de empurrar para as redes. A partir da vantagem no placar, o Santa Cruz avançou suas linhas e o Fluminense se fechou na tentativa de surpreender nos contra-ataques, no entanto, nem o time pernambucano conseguiu chegar ao gol de Cavalieri, nem o Fluminense criou oportunidades para ampliar.
O segundo tempo começou lento, com a bola entre as duas intermediárias. A partir dos 10’, o Santa Cruz se lançou ao ataque, mas o Fluminense conseguiu proteger o gol de Cavalieri. Aos poucos, o tricolor adiantou um pouco a marcação e conseguiu diminuir a pressão. Nos últimos 15’, o Fluminense jogou com tranquilidade para a segunda vitória consecutiva no campeonato. Algo inédito em 2016.
DIEGO CAVALIERI
Pouco exigido. Participou com defesas fáceis.
WELLINGTON SILVA
Nos 35’ que jogou, teve muito trabalho com Keno, mas conseguiu levar vantagem. A melhor jogada foi aos 22’1ºT, quando evitou que Keno chegasse na cara do gol de Cavalieri num carrinho providencial. Saiu contundido.
IGOR JULIÃO
Na primeira intervenção, foi obrigado a segurar Keno na entrada da área. Depois, muitas dificuldades para marcar o atacante do Santa Cruz. Não apareceu na frente.
GUM
Teve Grafite para marcar no primeiro tempo, o que não fácil. Alternou bons momentos, principalmente nas bolas aéreas, com outros em que vacilou e foi envolvido pelo atacante adversário. No segundo tempo, apesar da pressão, conseguiu levar vantagem sobre o ataque adversário.
HENRIQUE
Boa partida. Muito tranquilo e atento na cobertura dos companheiros de defesa. Boa cobrança de falta aos 29’1ºT, obrigando a Tiago Cardoso espalmar para escanteio. Na sequência saiu o gol de Henrique Dourado.
WILLIAM MATHEUS
Menos tímido do que em jogos anteriores, procurou o apoio, mas falhou nos cruzamentos. Atrás, o Santa Cruz atacou pouco pelo seu lado.
DOUGLAS
Fez o básico, jogou com seriedade e cumpriu o seu papel. Com as dificuldades de Edson no jogo, procurou manter posição e pouco avançou.
EDSON
Não fez um bom jogo. Muitos passes errados, além de dar espaços à frente da zaga. Saiu no segundo tempo após tomar amarelo.
PIERRE
Firme na marcação. Teve a vida facilitada devido ao cansaço do Santa Cruz a partir da metade do segundo tempo.
GUSTAVO SCARPA
Não foi o Gustavo Scarpa de outras jornadas. Esteve sumido em vários momentos do jogo. No entanto, sempre deixa sua marca e bateu o escanteio que originou o primeiro gol.
DANILINHO
Um leão em campo e, ao lado de Henrique, foi o melhor do Fluminense. Com boa movimentação, procurou fazer o mesmo papel de Marcos Junior, partindo do meio para o lado direito. Nos momentos em que o Santa Cruz apertou, ajudou muito Igor Julião. Teve ótima oportunidade para fazer o segundo num contra-ataque aos 15’2ºT, mas preferiu passar para Gustavo Scarpa. Poderia ter chutado ao gol.
WELLINGTON
Jogou com certa insegurança. Provavelmente, devido à contusão no tornozelo que o incomoda há duas semana. Mesmo assim, foi o atacante arisco de sempre. Auxiliou William Matheus na marcação nos momentos de pressão do Santa Cruz.
HENRIQUE DOURADO
Oportunista, aproveitou falha da defesa pernambucana, escorou para o gol vazio e fez 1 x 0. No geral, ficou preso na marcação da zaga pernambucana.
LEVIR CULPI
Depois de cumprir suspensão, Henrique retornou à zaga titular ao lado de Gum. O artilheiro do Fluminense Cícero ficou de fora pelo terceiro amarelo. Durante a semana, o técnico experimentou Marquinho e Edson. O primeiro daria mais qualidade na transição da defesa para o ataque, mas Edson foi escalado para aumentar o poder de marcação. Marcos Junior, também suspenso, foi substituído por Danilinho, que tem as mesmas características.
Levir organizou o Fluminense para se fechar e buscar os contra-ataques. Teve sucesso na marcação, mas não nas investidas ao ataque em velocidade. No único contragolpe, Danilinho e Gustavo Scarpa não aproveitaram.
Com relação às substituições, aos 35’1ºT, Wellington Silva se contundiu e Igor Julião entrou na lateral-direita. Aos 15’2ºT, Edson tomou o amarelo e, preocupado com uma possível expulsão, colocou Pierre no lugar do volante. Aos 36’2ºT, Samuel entrou no lugar de Henrique Dourado com o objetivo de melhorar a movimentação. Nenhuma das alterações mudou o panorama do jogo.
SANTA CRUZ
Com exceção a Keno, o resto do time do Santa Cruz é muito fraco.
ARBITRAGEM (Luiz Flávio de Oliveira, Tatiane Sacilotti, Miguel Cataneo Ribeiro da Costa)
Atuação correta do trio.
…SAINDO DE CAMPO
Enfim, a tão esperada segunda vitória consecutiva. Na próxima, em Brasília, o Fluminense duela com o time a ser batido: o Palmeiras.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @MauroJacome
Imagem: jmc
Às avaliações foram muito coerentes, só não concordei com a do Danilinho. Apesar de reconhecer que demonstrou garra em alguns momentos, está nitidamente fora de ritmo competitivo.
Sobre o Igor Julião , tinha esperança que tivesse evoluído.
Infelizmente continua o mesmo fracote de sempre, caindo ao disputar qualquer bola.
Jogador muito fraco na marcação, não ganha uma disputa.
Acho que vi outro jogo,esse Danilinho é muito fraco e o Henrique so cobrou a falta ,no mais,jogou a bola pro lado. Gustavo Scarpa no unico lance bom do Danilinho,fez firula e jogou o segundo gol pelos ares.
Não jogamos nada e mais uma vez fomos sufocados. Desse jeito,fica difícil acreditar no time.