Os bons resultados obtidos pelo Fluminense nos últimos jogos mostram que o técnico Roger Machado “achou” o seu time titular. É evidente que, pelas boas opções que possui no banco de reservas, essa equipe poderá mudar – e mudará, já que a temporada é longa e extenuante. Mas o time tricolor, no momento, é esse aí que vem jogando.
As entradas de Caio Paulista e Gabriel Teixeira foram vitais. Talento à parte, Luiz Henrique e Kayky não são talhados para a recomposição, algo que Caio e Biel cumprem com muita eficiência. A ajuda na marcação permite que os volantes não fiquem sobrecarregados, daí o fato de Yago estar participando – e bem – das manobras ofensivas.
Na lateral direita, a entrada de Samuel Xavier deu um upgrade à posição. Nada contra o menino Calegari, que é muito bom, mas é volante de origem (e pode agregar muito na posição de origem porventura). Já na lateral esquerda… Aí o papo é outro.
Egídio alterna grandes momentos com pixotadas. E o pior é que seus vacilos geralmente acarretam grandes merdas. Danilo Barcelos, por sua vez, é limitado tecnicamente. Temos, para a posição, o garoto Jefté e Marlon, que retornou de empréstimo após cumprir boa temporada no futebol turco. Não seria o caso de dar chance a pelo menos um deles?
Outro questionamento diz respeito a Nenê. Em alguns jogos, arrebenta; noutros, some. Coisa até normal para um veteraníssimo como ele. Mas o Flu não pode ficar refém das suas oscilações. Cazares deve permanecer um bom tempo a serviço da seleção equatoriana e Ganso está indo embora para o Santos. É preciso contratar (ou descobrir) mais um meia de criação.
Se há incertezas, há confiança de que Fred está arrebentando, que finalmente temos zagueiros de alto nível e que o astral da equipe está lá em cima. A cada dia que passa, a cada bom resultado obtido, a esperança da torcida tricolor aumenta. Sim, temos condições de conquistar um título ainda nesta temporada. Eu acredito neste Fluminense.