PRIMEIRO TEMPO

O Fluminense mostrou alguma disposição ofensiva e a tentativa de criação de algumas jogadas, mas contou novamente com a sorte: um caminhão de gols perdidos pelo time rubro-negro, com chances criadas basicamente pela pressão na defesa tricolor, acuada pela obrigação da saída com toques curtos, especialmente nos 20 primeiros minutos. Novamente aos 28, em bola perdida por Gabriel Pires, Gerson felizmente perdeu um gol feito.

O Flamengo concentrou suas ações mais no meio de campo, sem se desgastar muito, contando com o desgaste físico da cancha. Aos 45 minutos, Luis Araujo ainda perdeu um gol incrível, com grande intervenção de Fábio. A indigência ofensiva do Fluminense manteve a regularidade no Brasileirão: nenhuma finalização nos primeiros 45 minutos. Mais uma vez, o goleiro tricolor foi o melhor jogador da equipe.

SEGUNDO TEMPO

O time rubro-negro voltou com tudo e perdeu pelo menos três gols nos primeiros dez minutos, justamente o tempo em que o Fluminense levou para passar da linha central. Com o time cada vez mais acuado e sem finalizar, Diniz tirou Cano, Renato Augusto e Gabriel Pires lançando Keno, Alexsander e Thiago Santos, passando Martinelli para o meio (depois de esgotá-lo na zaga). Aos 21 minutos o Fluminense deu seu primeiro chute (ruim) a gol no jogo. Aos 25, Calegari substituiu Samuel Xavier. As mudanças deram mais equilíbrio ao Fluminense, pelo menos na marcação.

Aos 30, Terans substituiu Ganso e já levou cartão amarelo. O jogo ficou mais brigado no meio e perdeu dinamismo devido ao cansaço das equipes. Aos 37, Calegari sofreu falta de Bruno Henrique mas o árbitro marcou pênalti para o Flamengo. Como o VAR tem partido, Pedro cobrou aos 40 e fez 1 a 0. Se o pênalti foi roubado, as expulsões de Lima e Diniz (para variar…) foram corretíssimas. No fim, venceu o time que joga como grande.