A derrota para o Figueirense deixou um recado bem claro a Pedro Abad, presidente eleito do Fluminense para o próximo triênio: o time que possuímos atualmente é horroroso e a prometida reformulação no futebol terá que ser grande. E feita com a máxima urgência.

No meu entender, só temos três jogadores que poderiam figurar num conjunto, pelo menos, competitivo: Diego Cavalieri, Gustavo Scarpa e Wellington. O restante é descartável, embora, em segundo plano, existam alguns que, com o técnico certo, podem voltar a render. Casos de Edson, Douglas, Cícero, Marcos Júnior e Richarlison.

Sim, temos também os garotos que estão subindo (nutro muita esperança no Pedro). Os dois equatorianos que chegarão e os jogadores que retornarão de empréstimo (por onde anda Danielzinho?). Mas isso é muito pouco, pouco mesmo.

Precisamos de um técnico de ponta e de, pelo menos, dois jogadores de relativo impacto para pensar em alguma coisa melhor na próxima temporada. Não podemos ser time de meio de tabela, time que chega ao fim do ano feliz por não ter brigado contra o rebaixamento. O Fluminense é enorme.

E é assim, de forma melancólica, que nos despediremos da temporada. Tentando rebaixar o Inter, tentando fazer da decepção alheia um motivo para comemorar a nossa falta de competência para aspirar algo mais nobre.

Ao novo presidente do Fluminense, meu sincero desejo de boa sorte. Quero crer que, desde anunciada sua vitória, ele pensa no clube 24h por dia. Fica registrado, então, um recado “para ontem”: queremos time!

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Danilinho é uma piada de péssimo gosto. Trazido pelo cara responsável pelas contratações desta temporada e chancelado pelo então treinador da equipe. O tal Dudu a mesma coisa. Sou injusto em nomear apenas esses dois, pois há vários do mesmo nível de serventia no atual amontoado de jogadores do Fluminense. Barca, urgente!

Panorama Tricolor

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Imagem: rap