Jogo lento, muito lento no sábado, porém três pontos de extrema importância vieram e, se não fechou o caixão alvinegro, ao menos abriu mais um centímetro na cova do moribundo carioca.
Finalmente quebramos tabus, o de entregar pontos para times pequenos e o de vencer o Clássico Vovô. Aos botafoguenses que riram do Fluminense em 2013, um único recado: a série B é logo ali.
Apesar de ser como bater em cachorro morto, para o Fluminense nada é muito fácil – e vencer um clássico é dar um gás a mais para as próximas partidas, além de levantar o ânimo da torcida.
Depois da acomodada derrota para o Coritiba, mesmo não jogando de forma brilhante mais uma vez, o Flu pareceu estar mais disposto a jogar e sair com a vitória. Time sem grande atuação, fez apenas o suficiente para marcar o gol e segurar os pontos.
Muito bom ver Marlon de volta aos campos e não ter que aturar as falhas de Elivélton. Guilherme Mattis um excelente zagueiro, jogando de forma eficiente, mantendo o ritmo… Jogador “frio” (centrado), com boa reposição, que não fique de fora, até porque teremos que aturar Fabrício, o aprendiz de Elivélton… Ou sera Elivélton aprendiz de Fabrício? Difícil dizer quem consegue ser pior, nem com muita paciência dá para aturá-los.
Jean, mesmo sendo volante, parece ser melhor como lateral, executa a função de um lateral direito melhor que o titular de origem, cruza melhor do que Bruno (o que não é muito difícil) e pode não parecer, mas até na recuperação ele corre mais no que no meio do campo… Feliz 2015, Bruno, porque esse ano já deu! Melhoras para a grave contusão. Mas se quiser ir embora, todas as portas e janelas estão abertas para facilitar a sua saída e, se é por falta de adeus, posso iniciar um coro já.
Chiquinho, campanha “doe sangue”, sangue e coragem, chega na metade da área adversária e realiza sua jogada mais do que manjada: faz o cruzamento na área, que na maioria das vezes não tem força, para nos pés do adversário e acaba ocasionando o contra ataque. Só mantém sua titularidade porque Carlinhos consegue ser pior.
Walter, releitura da história de Sansão, com a diferença de que suas forças encontram-se nos quilinhos a mais e, mesmo que parte da torcida não o enxergue dessa maneira, é um jogador diferenciado, que apresenta passe refinado e visão de jogo: prova disso foi o drible, típico de craque, nos últimos minutos.
Wagner ficou no arroz com feijão, assim como Conca, mas é inegável a importância de ambos em campo e quanto a Cavalieri, o que a diretoria espera para renovar? É nítida sua vontade de permanecer no clube, então porque toda essa novela?
E finalmente o nome do jogo, o que é craque até no nome, Édson, marcou o gol que nos fez continuar na briga pelo G4 (que pode virar G5).
Faltam quatro batalhas.
Finalizando por aqui, hora de devolver a caneta que Conca presenteou o jogador do Botafogo.
#missaolibertadores
Panorama Tricolor
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Imagem: pra
Mesmo atrasado, adorei sua crônica Ise Cavalieri. Muito bom esse Panorama tricolor. Li pela primeira vez e vou ler mais vezes certamente