Chegou o Natal, um novo ano está à espreita.
Este é um espaço reservado ao futebol do Fluminense, todos sabemos. Mas falar do futebol é também falar da vida, em todos os sentidos.
Temos passado anos difíceis. O Brasil sofre, o mundo sofre, o futebol brasileiro sofre.
Vivemos tempos de estupidificação plena. A violência está em todos os lugares. A negação da dialética é permanente.
O futebol era para ser diferente. Dentre os inúmeros papéis que exerce na sociedade, está o de artífice da união entre povos diversos.
A divergência é algo normal, mas precisa ser vivida com generosidade. Com a capacidade de se escutar o outro, trocar ideias, progredir.
Tomara que o futebol seja importante para ajudar a diminuir os ódios em 2016. Todos precisamos. O mundo precisa de mais diálogo e menos agressividade vã.
Tomara que o Fluminense redescubra seus caminhos. O Fluminense dos jogadores, dirigentes, profissionais e torcedores em geral. Chega de belicismo, de rancor, de desprezo à história e ao outro. Vivamos o Flu com amor, sem vaidades nem prioridades pessoais.
Este mundo, cada vez mais difícil, precisa de reflexão e mudança. Estamos todos no mesmo barco, mas há almirantes demais e grumetes de menos.
No resto, vamos tentando fazer do mundo algo que fique menos pior do que era quando chegamos aqui.
Que 2016 seja um ano melhor para o Fluminense e para a Terra em geral. Todos precisamos.
Panorama Tricolor
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Imagem: exulla