Dito isto, e reafirmando a importância da participação de todos no pleito, já vou declarando meu voto: Peter, chapa “Orgulho de ser tricolor”.
Estou muito à vontade para votar e defender o voto no Peter Siemsen.
Na eleição passada votei nulo.
Não confiava no Júlio Bueno e nem no Peter. Mas esta gestão me conquistou. Não estou votando por esse nome ou aquele, mas porque tanto o presidente, quanto o grupo principal de apoio a ele fizeram um trabalho excelente no clube. Com alguns erros e falhas, mas sem dúvida o clube já mudou muito e caminha para um outro patamar financeiro e administrativo.
Esta gestão herdou um clube com uma dívida reconhecida em torno de 400 milhões, um déficit de 42 milhões e uma saraivada de ações trabalhistas batendo no clube o tempo inteiro. Uma verdadeira massa falida.
A sede social estava um lixo depois de 30 anos de abandono, sendo seis deles da irresponsável gestão Horcades (que aliás apoia a outra chapa e e tem seu filho dela). A piscina era rídicula. Os azulejos sujos, imundos, próprio de quem não tem o mínimo cuidado com a sua casa.
As receitas com sócios eram patéticos 350 mil/mês. Vestiário obsoleto. Parte de musculação e fisioterapia só não eram piores porque Parreira colocou do bolso dele na década de 90 para que o clube tivesse o mínimo.
A sala de troféus era um depósito antiquado de troféus. A gestão Horcades tinha “tanto cuidado” com ela que deixou quebrar a taça da Copa do Brasil.
O futebol ia bem graças ao aporte de dinheiro da Unimed. Ainda sim, Horcades, Tote e cia – insisto, apoiam ou irão pra outra chapa – conseguiram colocar o Fluminense 53 rodadas na zona de rebaixamento.
Só não fomos rebaixados em 2009 porque Horcades que havia tentando isolar Celso Barros, foi pedir de joelhos perdão ao patrocinador e houve intervenção no departamento de futebol, jogando Tote para escanteio, trazendo Cuca e reorganizando a casa.
Xerém era um horror, com jogadores da base vivendo em condições insalubres, campos desnivelados.
A situação era calamitosa.
Terra arrasada!
Peter chegou e soube aproveitar muito bem a patrocinadora, deixando ela tomar conta do futebol e seguindo seu propósito de reorganizar a casa e preparar o futuro do Fluminense.
Com extrema dificuldade, mas com um foco bem delineado esta gestão conseguiu:
- Reduzir do déficit de 42 milhões para 3 milhões em 2 anos (este ano provavelmente teremos superávit);
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Aumentar a receita para 151 milhões de faturamento bruto (sem contar o patrocínio da Unimed);
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Aumentar da receita de sócios de 350 mil mensais para 1.7 milhão;
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Implementar o ato trabalhista. Já foram pagos 25 milhões em dividas trabalhistas, fora redução em acordos;
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Entregar um complexo aquático totalmente reformado;
- Criar uma nova sala de troféus e um museu do Fluminense moderno e tradicional ao mesmo tempo;
- Criar o Bar dos Guerreiros, bar temático da Brahma, hoje em funcionamento na sede;
- Reformar totalmente o Bar da Piscina;
- Aprovar o projeto sócio futebol, que elevou o quadro social para 27 mil sócios, sendo 12 mil sócios contribuintes ou proprietários (pagantes). Incluindo os sócios futebol são 24 mil sócios pagantes e os mesmos 3 mil não pagantes;
- Implementar sistema de acesso ao estádio com a carteira do clube;
- Remodelar totalmente Xerém com reforma completa dos campos, incluindo o campo de grama sintética, vestiário novo e melhorias nas instalações dos jogadores;
- Implementar do projeto internacional de atletas vindo da base (temos 21 atletas emprestados pelo mundo);
- Fazer acordo com a Traffic para por fim ao contrato anterior, lesivo ao clube;
- Reformar os vestiários e instalações de Laranjeiras, incluindo pavimentação do estacionamento e remoção da lixeira central, passando a funcionar como uma contingência aceitável enquanto não temos um CT pronto;
- Construir de área de tiro indoor;
- Reformar o salão nobre;
- Reformar o sistema elétrico da sede.
- Adquirir, por meio de cessão de uso, de área de 40 mil metros para construção do CT na Barra da Tijuca;
- Assinar um contrato com o Maracanã, com garantia de poder jogar lá sem custos e com a receita proveniente da 43 mil ingressos de arquibancada.
- Manter a parceria com a Unimed.
- Conquistar mais um brasileiro, um carioca e participar por três anos consecutivos da Taça Libertadores.
Não foi pouco o que foi feito. Não foi mesmo!
No futebol, a relação com a Unimed continua mantendo uma correlação de forças que nos é desfavorável, mas com as finanças reequilibradas e aumento significativo do sócio futebol o equilibrio será encontrado, de tal forma que o Fluminense seja dono do destino do seu time, embora eu defenda a parceria, mas de uma outra forma.
Na próxima gestão, finalmente teremos o nosso Centro de Treinamento e uma meta é separar o futebol dos esportes olímpicos onde cada segmento seja gerenciando de acordo com suas características.
É uma verdadeira revolução!
Além disso, do outro lado está todo o atraso representado no clube. Pessoas que estiveram no comando nos períodos tenebrosos do clube até a gestão anterior a Peter: Horcades, Tote Menezes, José de Souza, Marcos Furtado, Antonio Gonzalez, Farid Abrão David (pasmem, isso mesmo), para ficar só por aqui. Uma chapa engedrada por Júlio Bueno que tomou um capote na última eleição e que não teve a coragem de se lançar, e jogou um ídolo dentro de campo nesse poço de lama que é essa chapa.
Lamentável!
Por tudo isso tenho trabalhado por esta candidatura e coloquei meu nome à disposição para o Conselho Deliberativo no próximo triênio na concretização deste projeto que começou em 2011 e que não se encerrará agora.
Não podemos retroceder. Ainda há muito o que fazer!
Vejo vocês no clube dia 23 para reconduzir Peter à presidência e para que todos os envolvidos nesta gestão possam continuar seu trabalho sério de livrar o Fluminense de suas dívidas, para a excelência administrativa e para que continue sua trajetória de glórias no campo que é no fundo o objetivo-fim de todo esse trabalho.
Sábado, vote chapa “Orgulho de ser tricolor!”
Até lá!
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @mvinicaldeira
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