Amigos, amigas, tivemos hoje a mostra de por que o Internacional tinha tanta dificuldade jogando fora de casa com o Odair.
Qual o propósito de colocar o Yago jogando entre os zagueiros, deixando o Hudson perdido e o nosso time sem capacidade de construir jogadas por dentro contra um time fechado, que segurava os laterais para bloquear nossas jogadas pelo lado?
Qual o propósito da troca de Marcos Paulo por Pacheco, quando o primeiro tinha conseguido as duas melhores infiltrações, desperdiçando, é bem verdade, duas grandes oportunidades?
Aliás, temos que dar um desconto para o Marcos Paulo, porque a jogada do Nenê foi tão inusitada, que até eu ficaria confuso sobre a posição legal. Mas tal confusão não deveria impedir Marcos Paulo de resolver a jogada, ao contrário do que fez, atrasando a bola para o goleiro.
Estou, evidentemente, falando do gol incrível que Marcos Paulo perdeu no início do segundo tempo, que resolveria o problema, num dos dois lances em que Nenê desequilibrou o jogo. O outro foi num arremate perigosíssimo de fora da área.
Tirando isso, Nenê resolveu voltar a 2019, ligando dois contragolpes do Figueirense, no que foi auxiliado por Egídio, mais um a exibir todos os defeitos na noite de hoje.
O futebol moderno do Fluminense, pelo visto, foi só um arremedo, incentivado pelos adversários, que só existiu nos primeiros dez minutos na noite de hoje.
O Figueirense criou duas oportunidades de gol ao longo de todo jogo. Numa delas a bola entrou e agora temos que fazer dois no Maracanã. Ou um, para irmos para os pênaltis.
O Fluminense blasé de hoje deu tédio e um certo nojo. Parece que estamos com uma certa aversão aos campeonatos de mata-mata. Talvez estejamos pensando em terminar o ano com a conquista do Flamengão e do Brasileiro.
Será?
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Projeto das Laranjeiras parado, prejuízos no Maracanã, salários atrasados, nenhum projeto para alavancar o clube economicamente e tem uns tipos dizendo que a culpa é da torcida.
Se torcida tivesse massa crítica o Flamengo e o Corinthians não teriam um único torcedor, não é não?
Se a torcida do Fluminense tivesse massa crítica, não seria tão facilmente enganada.
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Eu estava impressionado com o futebol do Boca na noite de ontem. Raras vezes vi algo tão extraordinário, com combinação de futebol coletivo com talento individual.
Aí vem o River e mete oito, com dois pênaltis perdidos, no time que venceu o São Paulo lá nos 3.800 metros de altitude. Esse eu não vi, mas dá para imaginar.
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Cadê o projeto de revitalização das Laranjeiras, Mário? Tá de sacanagem? Quem ganha com o Fluminense levando prejuízo de R$ 300 mil no Maracanã em jogos do desmoralizado Flamengão?
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É claro que podemos dar um passeio no Figueirense daqui a uma semana no Maracanã. É até provável, mas não faz o menor sentido transformar esse jogo em motivo de agonia.
Podendo complicar, para que simplificar?
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Todos os clubes do Brasil que optaram por marcas próprias de artigos esportivos estão celebrando aumento expressivo de receitas. E nós estamos celebrando a Umbro.
Legal, mas e o dinheiro?
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Mas no Fluminense gestão profissional só tem expressividade na esquina das frivolidades verbais.
Estamos vendo a caravana passar e olhando para o passado.
O Fred vem aí. O amadorismo está aqui. Que o diga a triunfal eliminação da Sul-Americana.
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Vasco e Fluminense e os caras colocam nosso ingresso a R$ 100,00.
E nós fazemos parceria com o clube que sempre quis nos destruir. Não que o Vasco não queira.
Vai que um dia nós tenhamos dirigentes sérios e a camisa possa respirar, como no início desse século.
Somos um clube sem atitude, mas não pode cochilar, porque ainda tem muito tricolor doido para virar o jogo.
Saudações Tricolores!
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
#credibilidade
“Empresta o Mascarenhas de graça para ficar com Orinho”.
Precisa dizer mais alguma coisa ou manda buscar o Breno Lopes?
ST
É desesperador, não? Se o pensamento mais evoluído dos dirigentes tricolores encontra-se no presidente Mário e em sua equipe e eles:
– Renovam com Pablo Dyego;
– Emprestam Mascarenhas de graça, para ficar com Orinho;
– Contratam um técnico teimoso como o Abel, mas sem títulos;
– Mendigam para contratar o Fred;
– Ignoram solenemente o esforço de um grupo de tricolores com um projeto viável de revitalização do estádio das Laranjeiras, preferindo tomar prejuízo no Maracanã.
, é de se perder…
No Fluminense falta projeto, senso de urgência. Se estudar o fluminense encontraremos nas suas entranhas o patrimonialismo, o fisiologismo, o clientelismo e por ai vai!
Por aí…
ST