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Depois de uma semana complicada, o Fluminense volta a campo na próxima quinta-feira para outra partida relativamente decisiva: a semifinal da Taça Rio diante do Flamengo, no Estádio Nilton Santos.
A relativização se faz presente porque, como é publicamente sabido, o Tricolor já está classificado para a disputa decisiva da competição, independentemente do que venha a acontecer no segundo turno do infelizmente mofado Campeonato Carioca. De toda forma é um clássico, a rivalidade é eterna e todo jogo precisa ser levado a sério. O Fla-Flu exige seriedade até em dupla de praia, golzinho ou campeonato de “bafo”.
A se repetir uma prática costumeira que já acompanha o Fluminense há muitos anos, nos próximos dias – ou nas próximas horas – o torcedor tricolor muito provavelmente será bombardeado com ao menos uma péssima notícia, mesmo que ela seja fake e, por isso mesmo, não se confirme ou sirva para forrar a jaula do papagaio a seguir. Se isso não acontecer, terá sido uma autêntica “zebra”.
É impressionante a quantidade de manchetes forçadamente negativas que se avizinha do Fluminense em momentos de decisão, o que costuma ser agravado quando se trata do rival da Gávea, este sempre contando com a generosidade e o superlativo das redações e estúdios.
Ninguém em sã consciência está satisfeito com os rumos do futebol do Fluminense, ainda que se faça claro uso político a respeito deles no mar de ódio que cerca o clube: nas vitórias, silêncio; nas derrotas, vociferação e histeria de figurinhas carimbadas.
É certo que, para não correr riscos graves no segundo semestre, o Tricolor precisa imediatamente de reforços – e convém reiterar: reforço é jogador para entrar em campo como titular e decidir, não é composição de banco de reservas ou de elenco. Não adianta se orgulhar dos balanços e cair para a série B, ou passar mais um ano de sufoco.
Não há dúvidas de que, depois de um ano de paciência da torcida, a mesma demonstra muita irritação – justa, aliás – com a atual gestão do clube. Na verdade, até vários de seus atuais apoiadores e correligionários estão bastante incomodados com o que se vê.
No entanto, é fundamental o bom senso para separar o joio do trigo: os diversos erros da administração tricolor são uma coisa, a fábrica FlaPress de más notícias tricolores é outra. Basta pesquisar a respeito ao longo das décadas, especialmente a partir dos anos 1970, quando o império de comunicação vestiu a camisa rubro-negra de vez.
Criticar o momento do Flu é absolutamente necessário. Mas é fundamental não fazer o velho jogo da FlaPress.
A lucidez é uma das maiores virtudes tricolores e não pode ser deixada de lado.
Rumo à vitória na próxima quinta-feira.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
#JuntosPeloFlu
Imagem: pan
“os diversos erros da administração tricolor são uma coisa, a fábrica FlaPress de más notícias tricolores é outra.”
É isso
ST