É difícil escolher qual o anúncio ideal para se abrir um texto que pretende informar que morreu Pelé.
O correto é dizer que morreu o maior futebolista de todos os tempos, para se focar naquilo que ele fez de melhor, ao destilar o seu talento pelos campos do mundo?
Ou melhor englobar mais e dizer que se foi o maior esportista da humanidade, já que é difícil pensar noutro atleta que tenha encantado mais o planeta?
Ou o correto é entender que Pelé superou os limites do esporte e, como somos seus eternos conterrâneos, noticiar que não está mais entre nós o maior brasileiro de todos os tempos?
A lista de tudo aquilo que Pelé tem é imensa, e, ainda assim, só resume aquilo que ele foi.
Porque quem o viu jogar se encantou de uma maneira em que não há lista — mesmo a que ele está no topo — capaz de transmitir o sentimento, o encanto.
Como ser humano, o Edson tinha seus defeitos; como uma força da natureza, Pelé sempre foi eterno e imbatível.
Rei eterno!