No fim, quem decide é o jogador. E a questão da possível negociação de Pedro revela muitas fragilidades do futebol em geral e do Fluminense em particular.
A única coisa que nos garante é a multa rescisória. Ok, se acontecer, o dinheiro tirará o Flu do balão de oxigênio mas a perda em termos técnicos e morais será evidente. Time grande reforça a si mesmo, não ao rival. Segundo a (nem tão) nova gestão, o Fluminense voltaria a pensar grande neste 2019. Vamos aguardar os fatos.
Há mais de quatro anos sem o pagamento do patrocínio master, com um déficit explodido, vendendo mal as revelações, espantando o torcedor e também vítima da covarde espanholização do football tupiniquim, o Fluminense se diminuiu nas negociações em geral. Dificilmente resiste a investidas. O próprio Pedro só ficou no Brasil porque se contundiu gravemente.
O outro lado da questão: se o jogador quer ir para o rival, que vá. O que alguns podem considerar ingratidão, outros vão chamar de busca pela independência financeira. Nem de longe dinheiro poderia ser tudo, mas cada um sabe de si, das histórias que quer escrever e dos objetivos a alcançar.
Quem se lembra de Cláudio Garcia? Ou mesmo de Henrique Dourado?
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O Fluminense tem uma Faixa de Gaza há mais de trinta anos e agora ela recebe um novo integrante. A dita cuja mora debaixo do travessão tricolor.
Desde São Paulo Victor, o Flu raras vezes teve um goleiro titular inquestionável por mais de duas temporadas consecutivas. É bom que se diga: o próprio PV foi criticadíssimo em seu começo no clube, para depois sair escorraçado.
O problema de Rodolfo exigiu a contratação de um novo arqueiro. Os mais românticos sonharam com Buffon, os mais conservadores ansiavam por Walter e o Flu sacou da cartola…Muriel. Formado na base do Inter (junto com Agenor!) e posteriormente ripado, foi mal no Bahia, acabou parando no português Belenenses. Aos 32 anos, é mais conhecido por ser o irmão mais velho de Alisson, goleiro da Seleção.
Pode dar certo? Quem sabe? Torcer a gente sempre torce, mas o histórico não é lá essas coisas. Vou continuar acreditando ou pelo menos tentando acreditar.
Nada me abala, exceto se anunciarem de novo o Ricardo Drubsky.
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Mendonça foi um cracaço. Morreu ontem muito antes do justo e razoável. Ele foi um dos standarts do Maracanã em fins dos anos 1970 até a metade dos 1980 – a verdadeira Estrela Solitária daquela época. Passes maravilhosos, dribles desconcertantes e cobranças de falta que pareciam ter sido feitas com a mão.
Nós, garotos daquele tempo, íamos ao Maracanã para vê-lo jogar – e torcer para que não fizesse nada contra o Fluminense. Bom, do nosso lado a gente tinha Gilberto e Mário, o que não era pouca coisa.
Ele foi um monstro. Merecia ter sido melhor aproveitado. Sua morte precoce é uma grande derrota.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel
#credibilidade
Há um contrato e há uma multa. Não há discussão. Se pagarem a multa, ele vai. Em caso contrário, não acredito que ele force a barra, continuará se empenhando nos jogos, como sempre fez. Entendo que é uma diferença salarial grande, pelo que dizem que foi oferecido. Há também o problema dos atrasos salariais constantes. Seria a independência financeira dele, mesmo sem ir para a Europa, já que ele não sabe se voltará a jogar o mesmo de antes da cirurgia. Eu não acho que ele esteja errado em querer…
Sob contrato, não é o jogador quem decide.
Se o clube interessado não se dispuser a pagar a multa rescisória, quem decide é o Fluminense.
Ou não?
Forte abraço e saudações tricolores!
PEDRO A SE LEVAR EM CONTA A FIRMEZA DAS CIFRAS EXPOSTAS POR BITTENCOURT E, ALÉM, CAPITAL EM MÃOS RESPONSÁVEIS E TECNICAMENTE PROVIDENCIAIS NO DOMÍNIO DA MANIPULAÇÃO DA PATACA É O SINAL DO INÍCIO DA REVERSÃO DO MONUMENTAL DÉFICIT ACUMULADO PELA INCÚRIA NA BUSCA DO FAMIGERADO EQUILÍBRIO FISCAL DOGMÁTICO E A PROPICIAR NA CONCOMITÂNCIA DA UTILIZAÇÃO AINDA QUE TEMPORÁRIA DOS ADVINDOS DO XERÉM INOVADOR E CRIATIVAMENTE PRÓDIGO A FORMATAÇÃO DE ELENCO A NOS FAZER ULTRAPASSAR EM PLANEJAMENTO DISCIPLINADO…