Amigos, amigas, foram lá umas três ou quatro assistências de Ganshow para arremate, todas em condições excepcionais, uma jogada de cinema no primeiro tempo e, ironicamente, o segundo gol saiu da assistência mais improvável. O mérito foi todo do Luciano.
Vejo o GanShow mais adaptado ao modelo de jogo do Diniz, que ainda é o nosso craque maior. Ninguém consegue marcar a nossa saída de bola, ainda que a Cabofriense tenha feito algo diferente dos nossos últimos adversários. Foi levar o primeiro gol, resolveu desafiar o Fluminense e andou arrumando umas encrencas para nossa defesa, que parece ter problemas para se reposicionar. É uma deficiência que precisa ser exposta para ser corrigida e a Cabofriense cumpriu bem a tarefa de expô-la.
Mas o jogo foi do craque. Yes, nós temos pelo menos dois. Pelo menos, porque eu acho que tem mais. Bom que tenhamos Flamengos e Botafogos pela frente, porque é preciso testar esse time contra adversários de Série A. Se os passes do GanShow fossem para o Pedro, acho que a Cabofriense teria levado um caminhão, porque encarar o Fluminense com ousadia é assumir um risco grande.
Minha insatisfação é com o Calazans. Muito precipitado, querendo resolver tudo rapidamente, o que não combina com nosso estilo de jogo. Atuava melhor como meia na época em que se contundiu.
É admirável como o time do Diniz tem paciência para buscar os espaços. Vai mal quando tenta acelerar o jogo a qualquer preço e vai muito bem quando especula, trabalha a bola e, finalmente, encontra os espaços. Não tem outro jeito. Vamos ter que ter paciência, porque vai ser assim o ano inteiro. Espero que seja pelos próximos 20 anos. Aliás, por que não temos ainda uma proposta de contrato de 20 anos para o Diniz?
Nesse aspecto, GanShow já começa a mostrar sua importância. Esteve presente em praticamente todos os momentos em que o Fluminense rompeu a compacta marcação da Cabofriense. Bem verdade que andou ligando contragolpe do adversário por excesso de preciosismo. Diniz precisa atacar esse problema. Não foi só o GanShow. Outros abusaram.
De qualquer forma, é bacana ver o Fluminense jogando um futebol moderno, de luta incessante pela posse de bola, com utilização produtiva desta. Aliás, é bom ver um time brasileiro jogando futebol brasileiro. Não existe esse antagonismo entre jogar futebol moderno e futebol brasileiro. Ao contrário, são dois conceitos que se aproximam e contribuem para valorizar o espetáculo.
Começo a gostar de uma ideia que tenho rejeitado, que é a contratação do Nenê. Se pensarmos como formação de elenco e reforço ao modelo de jogo, acho interessante. Esse Caio Henrique é bom de bola. Acho que os elogios ao Allan são exagerados e que Daniel tem que ser valorizado. Tudo isso converge para a necessidade inadiável que temos de ganhar o Campeonato Brasileiro, que deve ser nossa prioridade. Requer elenco, e acho que nós já temos. É inaceitável que o Fluminense fique sete anos sem ganhar a principal competição nacional.
Continuamos em ritmo de preparação, mas, é bom lembrar, o Flamengão vale uma grana boa. É bom a gente jantar o Boavista antes dos clássicos e disparar na liderança. Pelo dinheiro, é bom ganhar a Taça Rio e levar a vantagem para as semifinais do Flamengão.
Volta logo Pedro, que a Máquina precisa de você!
Eu peço desculpas se não tenho respondido aos comentários. Asseguro que não é pouco caso, só a correria louca que é minha vida. Mas eu juro que vou tentar interagir mais.
Abraço a todos!
Saudações Tricolores!
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
#credibilidade