Não existe Fla x Flu sem importância, ainda mais em se tratando de uma decisão como a que começa no próximo sábado, mesmo que o Campeonato Carioca já não seja mais o mesmo – o Maracanã e o mundo também não são. Então, nossa torcida continua em compasso de espera para a grande final.
Hoje, contudo, haverá uma pequena pausa. À noite o Fluminense desliga a chave do Carioca e, no horário nobre, acompanha o sorteio de sua principal frente de batalha neste ano: a Copa Libertadores, que começa em abril. O título inédito do certame continental é uma verdadeira obsessão para boa parte da torcida tricolor e, sem o falso otimismo dos puxa-sacos eleitorais, é a grande chance de consagração do clube. Sem qualquer desmerecimento dos adversários, ganhar a Libertadores em 2023 é infinitamente menos difícil do que era em 2008, por exemplo.
Particularmente, penso que o Fluminense deve entrar em todas as disputas como protagonista e brigando por títulos. O conceito de “campanha digna”, pérola canalha de Peter Siemsen, ainda paira nas Laranjeiras e precisa ser definitivamente banido. É óbvio que nenhum clube vai ganhar todos os títulos que disputa, mas é fundamental brigar por todos eles.
Novamente, mesmo com o Carioca bem menor do que foi no passado, o Fluminense tem dois objetivos a serem alcançados: primeiro, obviamente, o título e, por consequência, um bicampeonato que não conquista desde 1984. Desde que a competição local passou a ter finais, pela primeira vez o Flu chegou à quarta decisão consecutiva, e também tem a missão de diminuir a diferença de conquistas para o rival.
Enquanto o clima de Fla x Flu se mantém no ar 24 horas, nesta segunda teremos um biscuit de “Pasión Libertadores”. Na próxima quarta teremos o sorteio da Copa do Brasil. O Fluminense está em várias frentes.
Torçamos, pois. A semana é quente.