Parada indigesta (por Paulo Rocha)

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A torcida do Fluminense está apreensiva, mas desta vez no bom sentido. O momento é positivo. Após encerrarmos o jejum em clássicos cariocas nesta temporada com uma vitória sobre o Botafogo, conseguimos outro bom resultado, um empate com o Galo em BH. E neste sábado teremos uma desafiadora prova para demonstrarmos a nossa ascensão: no interior de Santa Catarina, bater a Chapecoense, equipe que arrancou do Santa Cruz  o rótulo de sensação deste Campeonato Brasileiro.

Apesar dos resultados animadores, perdemos muitos gols nas duas últimas partidas. Quando parece que Levir Culpi está conseguindo dar um pouco mais de consistência ao nosso pouco confiável setor defensivo, eis que  o ataque que começa a nos preocupar. Muitas oportunidades desperdiçadas. Poderíamos ter goleado o Botafogo e vencido o Atlético. Fred tem se movimentado, Richarlison é forte como um touro e corre bem, mas não está fácil. E Magno Alves, geralmente, tem poucos minutos para tentar salvar o dia – ou a noite.

Outra coisa: nossa dupla de volantes não pode ser outra que não Edson e Douglas. Eles já estão se entendendo bem, possuem grande poder de marcação e muito boa saída de bola. Já Cícero não está conseguindo dar o suporte necessário para Scarpa, visivelmente sobrecarregado. Se chegar mesmo o tal camisa 10 prometido pela diretoria, Cícero deverá perder deu lugar no time – ou pelo menos, neste momento, deveria perder.

Bom, depois de meu festival de “pitacos”, volto à Chapecoense. Um time muito bem armado, que vai jogar em casa, sob o calor de sua torcida e com o frio da noite sulista também a seu favor – aliás, a DryWorld até hoje não mandou os agasalhos tricolores. O principal atacante dos caras, Bruno Rangel,  está em estado de graça. Para piorar um pouco o cenário, o Flu, desde que a Chape ascendeu à elite, jamais a derrotou. Perdeu todas, inclusive no Maraca.

Nesta partida, o Fluminense terá que mostrar ser realmente um time de guerreiros para conquistar uma vitória que o colocará como, sim, postulante ao quinto título brasileiro. Eu estou confiante. Mas sei que não será fácil. Aliás, como nada nunca foi para nós.

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Fico até com medo de secar, mas tenho que dar parabéns ao Giovanni pelas partidas que fez substituindo a Wellington Silva. Este, quando voltar, no meu entender, deveria retomar a sua posição de origem, na direita. Jonathan até tem categoria, mas não consegue ganhar na corrida de ninguém.

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Acredito firmemente que, bem trabalhado, Danielzinho ainda será muito útil ao nosso meio de campo. Assim como creio que Pedro poderia ser preparado para, num futuro não muito distante, assumir o lugar de Fred. Vem que tem.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri

Imagem: prock

2 Comments

  1. Alguém sabe informar
    Porque o Cícero nunca sai?
    Porque o Osvaldo sempre entra?

  2. Em alguns casos, o WS e o Jonatan poderiam fazer uma dobradinha na direita, o Jonatan é melhor na marcação e no passe, mas o WS tem saúde e disposição pra correria de puxar contra ataque e voltar pra ajudar a fechar o meio…..o passe final dele é ruim….ele escolhe a jogada errada….e daí? Osavaldo e M Jr acertam todas????

    Fica a dica pro Levir….rsrsrs

    Cicero no banco por favor, pelo menos 1 tempo.

    ST

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