Esse negócio de ser parente de artista famoso e inventar de eventualmente seguir a mesma carreira é um negócio meio doido. Primeiro, porque é quase que obrigado a fazer parte de grupos no famigerado whatsapp de artistas e músicos que, se você conhecer quase 10%, se dê por satisfeito. E obviamente como as “pautas” invariavelmente fogem da origem, ele vai se tornando pior. E mais: se você quiser sair mermão, fudeu. Tá vendo, não disse, canta nada, compõe porra nenhuma e ainda é mascarado. Só porque é filho de fulano, sobrinho de beltrano e por aí vai…
O Pancinha, violonista e cantor, me chamou pra dar uma canja ontem no Pançapalooza no Ginga lá no Leme. Na verdade seria hoje e já tava quase divulgado quando lembrei do jogo, pedi e ele antecipou pra ontem, aí rolou maneiro.
Tô cheio de gripe e, não fosse Dr. Arnaldo da minha junta médica, a coisa tava pior e com possibilidades de não ir ao Mario Filho, embora isso sempre se espere do Fagundes, proprietário do Hostel e cadeira cativa em todos hospitais públicos e privados do RJ, que anuncia sem pesar nenhum sua ausência e acho que até com certa satisfação, pois suítes de hospital definitivamente são mais confortáveis do que as cadeiras naquele que, um dia, foi o maior do mundo.
Voltando do Pançapalooza, tô na subida do viaduto pra pegar a Pinheiro Machado vendo o celular, quando o motorista de camisa do Botafogo se vira e agarra minhas minhas mãos gritando, no que dou um pulo e ele pede desculpas, alegando que tinha visto no retrovisor um certo alguém que iria subtrair meu aparelho. Que fase do Fogão, hein?
Nandão tá descontrolado querendo a antecipação da crônica. Roberto sem dormir em Brasília e sim alguns de nós, numa expectativa muito grande pois já sabemos e muito bem quem é o Olimpia.
São paraguaios, sabem jogar bola, marcam bem pra caralho e não encontraremos moleza nenhuma. Paciência, antecipação nas jogadas deles e, pelamordedeus, Arias na ponta.
Então o encontro tá marcado pras 18h no Hostel do Fagundes, em frente ao antigo Portão 18.