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Depois do Campeonato Carioca, a página do livro de 2018 vai sendo virada e o foco começa a ser a Sul-Americana e o Brasileirão.
Começo de partida contra o Potosí sem muitas expectativas do que viria pela frente, se a boa atuação vinda desde o começo do ano ou algum resquício de apagão como o da semifinal, contra o Vasco.
No primeiro tempo a vontade era de deitar e dormir em qualquer cadeira ou canto disponível; não era possível que a estreia seria tão sem sal daquela forma. Embora a maior parte da posse de bola fosse do Fluminense, nos deixamos levar pelo método de jogo do adversário, modorrento. Foram 45 minutos tediosos. Não adianta, o torcedor se energiza com as emoções da partida, nem que sejam sustos.
Finalmente chega o intervalo, que por acaso, veio tomado de vaias. O torcedor é imediatista, mais uma prova que ele se energiza com as emoções, seja para o lado bom ou não. Falando em vaias, surge a crítica de Abel sobre a torcida, a questão que fica é: com ou sem razão?
A verdade é que se por um lado existem torcedores que reclamam até em grandes fases, assim como existem os que cobram na tentativa de ver o time sempre melhor. Se um torcedor que vaia deveria ficar em casa (segundo as palavras de Abel), será que o jogador que não aguenta vaias e cobranças também não deveria ficar?
Segundo tempo sem alterações e o adversário na retranca… Era inacreditável que pudéssemos terminar em 0 a 0 com o Nacional da Bolívia e irmos para a altitude sem nenhuma vantagenzinha.
E que “estalo” na cabeça de Abel? Finalmente tirou a partida da monotonia com as entradas de Pablo Dyego e Matheus Alessandro. Mesmo com o atraso das alterações, o coração até ficou em paz vendo o placar se modificando de forma quase surreal.
Ah Fluminense… agora sim as energias saltaram do peito e estamos prontos pra Bolívia! Não é um placar pra se orgulhar, levando-se em consideração o nosso adversário, mas é um pequeno alívio.
O único desejo é que as mesmas energias se multipliquem por toda a competição e também nos sobre um pouco para multiplicarmos pelas trinta e oito rodadas do Brasileirão, já que começamos pegando uma bela pedreira – o Corinthians no Itaquerão.
O ano não será fácil, mas desde quando foi fácil para o Fluminense?
Panorama Tricolor
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#JuntosPeloFlu
Imagem: ise