E os devaneios continuam no Fluminense.
Fernando Diniz não consegue ajustar a equipe com as peças que possui.
É nítido que existe um descompasso entre o meio e o ataque, o que faz com que a equipe sofra muito para agredir o adversário.
Ao meu ver são dois fatores que contribuem para isso. Primeiro é a má fase do esforçado Lima, que não deveria ser o titular, ainda mais que seu reserva é o prodígio, Martinelli.
O que posso dizer de Martinelli é que se trata de um jogador completo. Defende muito bem, preenche os espaços com inteligência e ainda sabe muito bem chegar no gol adversário.
O que quero dizer com isso? Ora, Martinelli é muito mais jogador que o esforçado Lima.
Nesse aspecto Diniz está errando, e errando feio.
O segundo ponto é o mais polêmico. Trata-se da presença de Paulo Henrique Ganso nas armações das jogadas.
Ganso é um maestro, um jogador raro e já deixo aqui registrado que adoro o futebol do meia tricolor. Mas nesse momento ele passa por um momento ruim e parece sem condições físicas ideais. Com isso está comprometendo a transição do Fluminense. Não consegue articular as jogadas e tem errado até passes fáceis que não costuma.
Vejo que o uruguaio Léo Fernandez está pedindo passagem, pois reúne boa técnica, habilidade e um bom chute, tanto de longa quanto média distância.
Claro que Léo não tem a mesma capacidade técnica de Ganso, mas compensa com sua vitalidade e agressividade, portanto, sendo uma boa opção para melhorar essa transição. E lembrar que ainda temos Daniel para o segundo tempo, que pode ser utilizado nessa função onde, no jogo com o Coritiba, entrou e se saiu bem, melhorando a transição da equipe.
Por fim, vejo que mais uma modificação na equipe se faz necessária: a saída do ineficaz e ultrapassado Felipe Melo. Marlon ou Felipe Andrade já passaram da hora de assumir essa titularidade, substituindo o famigerado “ruf ruf”.
No mais, é isso. Acho que essas mudanças seriam necessárias nesse momento para que possamos ter tranquilidade para poder passar pelos difíceis desafios à frente.
Amanhã acredito em time misto para podermos enfrentar o Palmeiras. Espero que Diniz pense melhor nas opções que o elenco lhe dá.
Salve Marcelo, excelente e cirúrgica sua análise. O DiniZismo está em esgotamento. Urge seu criador fazer as adequações necessárias, e considerar o adversário e situações dinâmicas de cada jogo. Exaltamos pontos positivos e sua contribuição ao futebol. Dito isso, essencial rever o padrão monocromático, variar o esquema tático, evitar a rotina do improviso e aproveitar o potencial do elenco em suas posições de origem. O básico existe para ser empregado. Um simples 4-4-2, com alternância em outros modos de forma ponderada, podem trazer a desejada regularidade. O jogo apoiado na saída de bola também pode ser usado, esporadicamente, quando as linhas adversárias estiverem recuadas. A previsibilidade de nosso padrão está bem manjada, por Sampaoli, pelo téc. do Coritiba e Luxa, só pra lembrar alguns nomes, pois já tem o antídoto na mente. O aposicional pode ser usado para alguns jogadores,…
Salve Grande Marcelo,
Não acrescento absolutamente “nula” à sua cirúrgica análise. Pena, não conseguirmos minimamente influir nas ideias e trabalho do DiniZ, que com sua teimosia promoveu constante oscilação. Time lento na transição, previsível e sem intensidade/verticalidade. O modelo aposicional pode ser utilizado, com algumas peças c
a ex: do Árias, que rende mais flutuando. A saída apoiada em campo de dimensões menores, chamando o adversário pra nossa área é de temerária. Urge variação tática. Querer impor um padrão monocromático contra tudo e contra todos pode custar a temporada. Avançar em bloco, com vantagem numérica, necessita de estrategia e inversões de bola, como escape para quebrar as linhas, com maior facilidade. Situações em que um básico 4-4-2, com variações no 4-3-2-1 entre outras, pode-se usar um pivô, são alternativas que um técnico preparado e ponderado faz com…