Dez a um, uma vitória que no fim das contas, noves fora, não foi útil para se classificar. Não por essa vitória, mas pela campanha até chegar a este jogo.
Em partida negociada entre os reservas, de lado a lado, os do Flu mostraram a superioridade esperada e consumaram o fato em dois atos, seis gols feitos e um sofrido – frango de Fábio – no primeiro tempo, com mais quatro feitos no segundo tempo, realizando assim o dez a um, com a maior goleada da Copa Sul-Americana na história.
Jogamos contra – quase – ninguém hoje, com todo respeito e estima aos Petroleros de Santa Cruz de la Sierra, o que dificulta e muito quaisquer análises qualitativas. Pois qualquer que seja a visão, deverá sempre dar um desconto, subjetivo, do confronto em si.
Com três de Matheus Martins, três de Germán Cano, um de Jhon Arias, um de Caio Paulista, um de Manoel e outro de Willian, o jogo foi se desenvolvendo ao passo que na outra partida, o Unión, equipe argentina que nos segurou em dois placares de zero a zero, goleou por quatro a zero, o Junior em Barranquilla, conseguindo assim avançar para a próxima fase da competição, nos deixando pela estrada a lamentar os pontos perdidos na caminhada.
Seria um o pênalti que Fred perdeu, no final da partida do Maracanã diante do parco, mas organizado Unión, no fim da partida? Quem sabe um esforço maior contra o mesmo Uníón em Santa Fé, Argentina? Ou quem sabe não ter sido humilhado pelo Junior em Barranquilla, pelo empírico três a zero?
Tanto faz. A verdade é que me parece mesmo um somatório de decisões estapafúrdias e falta de ambição no planejamento do clube, que há anos visa atender interesses que não os do Fluminense.
Como cantou Ana Margarida, em versão portuguesa da animação Frozen: “Já passou, já passou. Com o amanhã me vou erguer. Já passou, já passou. Venha a tempestade! O frio nunca me fará estremecer.”
Que venha o Fla-FLU.