Encontrei-me procurando o que escrever para vocês hoje, sem saber o que transmitir de diferente da minha coluna de sexta-feira passada – E daí? – e percebi que há pouco para mudar ou mesmo a acrescentar. Nosso cenário piorou de lá pra cá, mas nosso papel de torcedor não foi alterado. Aliás, nosso papel se tornou ainda mais sofrido, uma vez que ir ao estádio se tornou uma tarefa menos simples.
Eu queria procurar algo que servisse de combustível para os que ainda mantêm o fogo da esperança aceso e que servisse de recarga para os que desanimaram. Músicas do Chico, discursos de grandes líderes, palavras de eternos tricolores, cenas de conquistas históricas. Nada me trouxe algo novo.
É verdade que já não basta “vencer ou vencer”. É verdade que terríveis erros vindos de todos os setores tricolores colocaram o Fluminense nessa situação. É verdade que ninguém é obrigado a suportar o fardo do sofrimento ou o escárnio ignorante e hipócrita de “paguem a Série B”.
Mas também é verdade que “se não for sofrido, não é Fluminense”. Mesmo quando pareceu fácil, como o título antecipado de 2012, tivemos que conviver com acusações e desconfiança durante o ano inteiro. Pensando nisso, cheguei a uma conclusão: eu posso mostrar o caminho do verdadeiro tricolor, mas não posso forçar ninguém a segui-lo. Nossa torcida, nosso time é simplesmente onde os fracos não tem vez. Não quer vestir as três cores com orgulho? Não vista. Vire as costas e siga sua própria estrada, cuide de sua vida.
Agora, se você quer ficar ao lado do Fluminense, não escolha suas batalhas. Todas as frentes são sempre importantes. Já driblamos a matemática antes e já vencemos o impossível. Podemos não conseguir dessa vez, mas ainda estamos vivos e se for para cair, que caiamos de pé.
Entendam, não estou aqui pregando um otimismo demasiado, uma utopia onde tudo dá certo e muito menos uma cegueira ou conivência diante dos erros do presidente reeleito, da diretoria, do patrocinador e das comissões técnicas. A vida deles segue. A vida dos jogadores, rebaixados ou não, também segue. E quem fica com o Fluminense? Nós. Somos nós que ficamos com o Fluminense, onde ele estiver. Seja vencendo o Boca Juniors na Bombonera ou sofrendo diante do Dom Pedro em Brasília.
ST!
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @Rods_C
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É Rods. Tudo começou quando a besta do Abel resolveu dar folga aos jogadores no ano passado, sem o campeonato ter terminado. A partir daquele momento ficou claro que nossa equipe estava vivendo uma verdadeira festa do caqui.
Agora não tem jeito. É vestir a camisa, torcer muito para que façamos nossa parte e rezar para todos os santos nos abençoarem com mais um milagre.
E se não der, nunca te abandonarei Meu Fluminense!
Rods comenta:
Frederico, pode ter começado ali ou pode ter começado na pré-temporada. Não sabemos ao certo e também não importa para domingo.
Podemos e devemos fazer as cobranças depois, pois para domingo o foco deverá ser apenas torcer. Todas as rezas e orações são bem-vindas.
ST!
Rods comenta:
Não é por menos, Zalu, que o time de 2009 se consagrou em 2010.
ST!
Por pior que seja o revés, nada muda num coração tricolor:
“Todos esses que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão…
Eu passarinho!
Mario Quintana”
Penso no meu filho, tricolor, boleiro, quase dez anos, e o que me deixa puto é imaginar o que se passará com os demais guerrerinhos em caso de naufrágio, a gente vai perder para cunhados, avôs, etc., mas por outro lado, os que resistirem estarão forjados do mais puro aço, prontos para continuarem nossas batalhas, vence o FFC, ST
Cont.
Esse conformismo é para que o seu sofrimento seja amenizado, coitados. Já carregam o fardo antecipadamente. Nós sonhamos, eles também sonham, nós acreditamos, eles também acreditam. A diferença entre os fortes e os fracos, que nós assumimos, nós colocamos a cara a tapa, nós somos o Fluminense, nós temos o dever de fazer isso.
Deixemos os fracos pra lá, sempre foram assim.
Saudações Tricolores.
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Disse tudo!
ST!
Sábado, lá pelas madrugas de domingo, postei uma foto que tirei no Maraca e sabidamente fui bombardeado por neo-torcedores rivais de uma maneira que talvez descreva o que é ser forte ou fraco.
Disse que se estivesse preocupado com gozações, não colocaria minha cara (foto) a tapa. O que vejo em algumas atitudes é que há torcedores (fracos) que estão muito mais preocupados com as gozações do que com o próprio Fluminense. Assumem uma postura conformista e covarde, do tipo, já sabia.
*** Service…
Rods comenta:
Eduardo, infelizmente nossa torcida não está a salvo desse tipo. Temos nossa parcela de fracos, de idiotas e “lebas”. Eu já não culpo ou aponto o dedo pra ninguém, mas comigo só quero os fortes, os que não tem vergonha ou medo.
Abração e ST!