Roubados, sem Luís Henrique e sem Libertadores
Amigos, amigas, foi uma noite tenebrosa. Se os dias anteriores nos revelaram o negócio criminoso que foi a venda de Luís Henrique, em que pesem as ressalvas aqui expostas, a noite de hoje foi a consolidação de um pesadelo.
A coisa pode ser explicada com o fato de que o Olímpia entendeu muito bem nossa proposta de jogo. Ao colocar Martinelli e Árias nas vagas de Yago e William, Abel não mudou nada em sua dinâmica de jogo. Uma dinâmica em que a construção de jogo está concentrada no trio de zagueiros. O Olímpia adiantou a marcação e acabou com essa tática, fazendo com que o Fluminense rifasse a bola a partir de seu goleiro.
Mesmo assim, poderíamos ter mudado a história desse imbróglio se o árbitro não tivesse anulado um gol legal de David Brás, alegando toque de mão inexistente. O jogo estava em seu início e o Fluminense teria aberto uma vantagem de três gols quase intransponíveis.
Tirando isso, fomos o time de duas oportunidades no primeiro tempo, enquanto cedíamos a posse de bola para um adversário que fica à vontade pressionando, pois não se incomoda de alçar bolas na área. Só que houve um agravante, porque as sobras de bola eram todas deles.
É impossível suportar um jogo em que atraímos o adversário e não temos meio para construir jogadas, enquanto nossa saída de bola é pressionada. O que fez com que as entradas de Martinelli e Arias fossem inúteis.
Com a incapacidade de controlar o jogo, além do gol mal anulado, o Fluminense se perdeu e se entregou, fazendo uma das piores partidas na temporada. Eu nem vou falar das substituições do segundo tempo, porque o caráter aleatório das mesmas não suscita qualquer tipo de análise.
Chegamos até aqui com o seguinte saldo: perdemos Luiz Henrique, perdemos a Libertadores e agora temos que encontrar um propósito para continuar jogando, ou tudo desmorona de vez.
Foi uma noite infeliz, sim, mas era uma noite anunciada, a partir do momento em que Abel tem um time impositivo, envolvente, capaz de proporcionar vitórias contundentes, mas opta por um modelo sem meio de campo, capaz de entregar a bola ao adversário e acreditar que sofrimento é bacana.
Foi-se a vantagem de dois gols, foi-se a vaga na fase de grupos e, junto, foi-se Luiz Henrique. O que nos resta? Muita coisa. Resta o Time B, resta Paulo Henrique Ganso e o fabuloso jogo de pressão, controle, aproximação, compactação e massacre dos adversários, que era o que nos teria garantido uma classificação tranquila na noite de hoje, em que pese a qualidade do time do Olímpia, que desde o Engenhão já indicara que não seria facilmente eliminado.
Um time que dominou o meio de campo durante os 90 minutos, sem que Abel fosse capaz de perceber que era preciso tirar um zagueiro ou um atacante para colocar Yago ou Ganso. Provavelmente os dois. Ou seja, o estoque de erros possíveis acabou e a teimosia será cobrada, seja em resultados, seja no que deles resulta.
É uma noite muito triste para a nação tricolor, mas não é algo que seja capaz de surpreender. Até poderíamos ter passado de fase, mas os erros passariam juntos. Marcos Felipe é o nosso goleiro titular, Ganso tem que jogar, Pineida é melhor que Cris Silva, André e Felipe Melo disputam a mesma vaga no 4-4-2, o que é muito bom, e a base para sermos protagonistas em 2022 é o Time B.
Saudações Tricolores!
Petfeito o seu comentário. O Abel não resistiu à pressão da torcids e escalou o time errado. Barrar o Yago pelo Martinelli é brincadeira.
Alguém fala pra esse idiota desse Eduardo que a responsabilidade é sempre do Abel por um simples motivo: ele é o atual treinador do Fluminense.
Que ironia hein ? Toda a torcida do Fluminense infernizou a vida do Abel para que ele colocasse o Árias e Martinelli como titulares.E ele resistia. Até que um dia cedeu, estes não jogaram nada, a carruagem virou abóbora e os mesmos torcedores e youtubers que o chamavam de cabêça dura, agora são os mesmos que que o criticam pela escalação dos dois. Claro, a responsabilidade é sempre dele. Mas, impressiona como tem covardes na nossa torcida…
S.T
Petfeito o seu comentário. O Abel não resistiu à pressão da torcids e escslou o time errado. Barrar o Yago pelo Martinelli é brincadeira.
Já está sendo noticiado o interesse em C. Vidal, que teria sido indicação do Abel. Deve ser agenciado por Uram e deverá sair por 8 ou 9 milhões, a julgar pelo caso do xara paulista e pelo pereba Moldávia. Mais do mesmo, todo mundo leva algum por fora, a torcida é que se frustra e nada muda. Vão conseguir destruir o Flu.