No primeiro da série, com os reservas, de fato não conseguimos jogar. Mas o erro bisonho praticamente decretou a derrota. O moral da equipe, que já não estava nas alturas, desceu ainda mais.

Já no segundo, dominávamos a peleja até a discutível expulsão do nosso arqueiro, num lance onde já estávamos com um a menos na zaga, por conta da saída temporária de Renato Chaves. Fora o pênalti que dispensa comentários, mais ainda após a bizarra declaração do “malandro” – ou seria desonesto? – atacante do Goiás, Aylon.

Claro que nosso time cometeu erros – incluo o treinador –, mas quem já jogou ou costuma assistir futebol sabe que poucas situações são mais irritantes no campo que uma arbitragem tendenciosa a favor do seu adversário.

Quando se trata de um elenco jovem como o nosso, a atenção deve ser redobrada e cabe aos mais experientes, principalmente ao capitão Henrique e ao grande líder que é Abel Braga, orientar os garotos a manter a tranquilidade.

O histórico do Fluminense com o árbitro “sorteado” para o confronto decisivo da Copa do Brasil, Raphael Claus, não é nada favorável. Nada menos que seis derrotas em sete partidas. Entre elas, a absurda partida com a Chapecoense, com direito a duas decisões revogadas que inverteram o placar.

Para sábado, com o imbróglio do lado da arquibancada no Maracanã contra o Vasco, tenho quase certeza de que seremos novamente operados. Para a FERJ ter aceitado isso de bate-pronto, não é impossível que tenha havido alguma negociação entre os amigos Eurico e Rubinho.

Em ambas as partidas, espero muito que o esquadrão tricolor construa seus resultados sem depender de detalhes. Porque, na dúvida, a gente já sabe: marca contra o Fluminense. E se acontecer de marcar a favor, eles voltam atrás. Nem que precise de uma ajudinha da TV. É hora de despertar o espírito do Time de Guerreiros com futebol de Máquina Tricolor. Vamos em frente.