Para quem já viu in loco os gols de Edinho 1980 e Assis 1983/1984, seria difícil pensar em algo mais emocionante como torcedor do Fluminense que sou. Mas aí veio 1995 e todo já conhece a história do imortal Renato Gaúcho. Depois disso, muitas e muitas outras.
Minha carreira de escritor cult começou na internet nos anos 90. Um belo dia de 2010 e, por causa do Fluminense, viro um autor publicado e logo na editora da qual sou fã, cheia de autores da mais fina estampa, dentre eles o maior poeta contemporâneo brasileiro – falo de 7Letras e Carlito Azevedo.
Depois disso, outros dois livros e o dia em que, numa pizza na Parmê com Garcez e Couceiro, este sugere que deveríamos escrever um livro contando a verdadeira história sobre o fato do Fluminense ter alguma dívida de série B, algo tão ridículo quanto a Copa 2014 ter ficado na Gávea. Imediatamente tracei planos, pensei em texto e avisei aos amigos que faríamos aquilo de qualquer jeito, com ar um pouco assustado de ambos. No dia seguinte, minhas dez primeiras páginas já prontas não deixaram dúvidas.
Os meses se passaram e as dificuldades editoriais foram tão grandes e absurdas que “Pagar o quê? – Respostas à maior bravata da história do futebol brasileiro” esteve a um milímetro de ser simplesmente descartado, o que também seria um completo absurdo dada a excelência literária nele contida, traduzindo quase 40 anos de história. Mas aí veio a famosa rodada 38 do Brasileiro 2013, o resto todo mundo já sabe – ao menos, para os que se interessaram em saber. O livro teve um lançamento fantástico, chegou a todo o Brasil, constrangeu a redações e estúdios, transformou-se em um código de ética contra o apartheid tricolor – palavras eternas de meu caro Garcez.
Um texto será pouco para descrever a noite de ontem, ainda por terminar – o meu 1995. E será impossível fazer as honras das milhares de pessoas que tem apoiado meu trabalho literário e este PANORAMA TRICOLOR. Assim sendo, citarei algumas das que lembro; no entanto, todas, todas, todas são importantes DEMAIS. Enfim, virei um Sir do Fluminense ao lado de meus amigos escritores. E experimentei um dos dias mais incríveis de toda a minha vida.
Um grande abraço, um beijo e agradecimentos completos aos amigos abaixo e a todos os que fazem daqui uma casa eletrônica. São muitos os amigos. Desde já, desculpe pelo espaço restrito.
Primeiramente, a minha turma toda do PANORAMA, que faz daqui uma referência de alto nível do Fluminense e mais além.
Os craques autores de “Pagar o quê?”: Luiz Alberto Couceiro, João Marcelo Garcez, Marcelo Janot, Valterson Botelho & Cezar Santa Ana. Monstros das letras. Couceiro, o pai e criador do livro.
Thales Arcoverde, vice-presidente do CDel, o idealizador da nossa homenagem no clube.
Marcus Vinicius Bittencourt, presidente do CDel.
Marcello Vieira e Marcelo Savioli.
Dhaniel Cohen, Heitor D’Alincourt e João Boltshauser.
Daomanda, Márcia, Fernanda, Gisele e toda a turma boa de Brasília.
Anoi, Jota e a rapaziada.
As torcidas organizadas do Fluminense. Fiel!
Maurício Lima, Marcão Tricolor, Carla Jorge, Vinicius Rezende Toledo, Guilherme Fontes, Nelson D’Elia, Luciano Xavier, Roger de Sena, Carlos Tricolor, Sérgio Duarte, Gustavo Valadares, o coletivo.
A Voz da Torcida, Família Tricolor de Coração e todas as comunidades do Facebook.
Claudio Kote e Radio Canal Fluminense. CINEfoot.
Gustavo Albuquerque, Hugo Ottati, Matheus Frigols, Marcelo Pitanga.
Família Sussekind.
Marina Oliveira.
Armando & Helena.
E todos, todos, todos aqui não listados por mera falta de espaço que se sintam abraçados demais por me ajudarem no caminho de todo dia. Façamos do nosso vilarejo o mundo.
Obrigado por tudo.
Notinha: Um homem sempre precisa ter a dignidade de não desprezar os que lhe ofendem (mas não muito). Não posso deixar de também mandar saudações aos três ou quatro recalcados padrão zé-ruela que perderam tempo de suas vidas frustradas malversando minha pessoa em vez de produzirem algo realmente útil – basta dizer que não sabem utilizar aspas ou ponto de interrogação nas porcarias que fazem. Não fossem eles, de quem eu estaria gargalhando agora?
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel
Imagem: pra
Parabéns Andel e todos os autores pela merecida homenagem. Você se juntaram a Coelho Neto, Nelson Rodrigues e tantos outros que fazem parte da Galerias dos imortais tricolores.
Como diria um amigo meu:
“SENSACIONAL!” 🙂
Parabéns, grande Paulo e demais componentes do sexteto de autores!
SSTT4!!!!
A homenagem feita pelo Fluminense a esses torcedores, escritores e ferrenho guerreiros tricolor, que buscam inspiraçoes no passado e no presente, enfrentam sol e chuva, estrada pois procuram vivenciar o dia a dia dos torcedores organizados, aqueles que muito mais que outros tricolores que preferem ficar em casa, seguem o Fluminense com afinco , com ardor e por um sentimento inexplicavel. Todos os componentes da fiel tricolor somos muito agradecidos ao Panorama Tricolor. Parabens a todos.
Como um tricolor de outro estado (ES), tenho a vontade de conhecer muitos ídolos que honram a camisa do FLU nos gramados, como CONCA, FRED e cia, mas, atualmente, tenho tb a imensa vontade de conhecer grandes torcedores do FLU, e o primeiro da lista é você, caro Andel! Parabéns!!! Qualquer dia desses nos esbarramos no Maraca!!! Abç
Parabéns Andel e a todos os demais autores de Pagar o Quê?. Vocês expressaram muito bem toda a sórdida campanha feita contra o Fluminense pelos bastardos se sempre!! ST!!
Parabéns, Andel ! E parabéns também para Luiz Alberto Couceiro, João Marcelo Garcez, Marcelo Janot, Valterson Botelho & Cezar Santa Ana.
Abração e Saudações