O clássico entre Fluminense e Vasco é especial, ao menos para mim.
Foi nele que em 1994 eu adentrei o gramado do Maracanã com os jogadores e pulei no gramado, rolei, gritei pra torcida tricolor e finalmente entendi que aquela paixão jamais me deixaria. Eu tinha sido fisgado para sempre. Jardel fez dois gols naquela noite. Perdemos o título, mas o Flu ganhava mais um fanático.
Foi um Fluminense e Vasco no Maracanã, caros amigos. Hoje ele não acontecerá lá graças aos desmandos de Eurico e cia. O jogo será no Engenhão e eu não estarei lá. Não só eu, mas muitos também desistiram diante de tamanha sandice. Daremos 50 reais para correr os risco de violência? A torcida deles ameaça e nós que somos da paz nos afastamos. Triste. Espero que a justiça seja feita em campo.
Nove anos após aquele primeiro encontro eu estava novamente no Maior do Mundo para uma final de Carioca. Nova derrota. O problema estaria comigo? Esta pergunta me perseguiu por anos. O Vasco era nosso algoz? Os mais velhos me contavam que até a década de 80 eles eram os fregueses favoritos. O que aconteceu depois?
Mais nove anos: 2012. Dessa vez no Engenhão. Não era final do Estadual, e sim da Guanabara. Quem se importa? A vitória foi maiúscula, fenomenal, sem deixar dúvidas de quem era superior. Vencemos por 3 a 1. Aquela equipe estava apenas aquecendo. O final do ano nos reservava um título nacional antecipado. Sonho realizado!
O clássico me emociona, me faz tremer igual vara verde. Estarei diante da TV. Esse é o desejo de quem vende o espetáculo. Cada vez menos gente nos estádios e mais diante da tela pagando pay per view. Não entendem que um jogo pela TV, onde se vê arquibancadas vazias, perde boa parte da graça.
Vou persistir. Continuarei indo.
O menino de nove anos renasce a cada vez que pisa no concreto do Maracanã.
Esse garoto não morrerá jamais.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @nestoxavier
Imagem: google
#SejasóciodoFlu
Não ouvi falar de ameaça de torcida do Vasco.
Teve isso?
abraço
Andel: claro que teve.