O Maracanã na minha vida (por Paulo Rocha)

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Minha relação com o Fluminense e o Maracanã foi iniciada logo ao nascer. Filho de um tricolor fanático, vesti as três cores que traduzem tradição antes mesmo de deixar o útero materno. E morava bem pertinho do maior estádio do mundo, tendo brincado na minha infância nos jardins daquele monumento sagrado.

Pois bem, o tempo passou, cresci, mudei de residência, mas o Maracanã seguiu fazendo parte da minha vida. Primeiro como torcedor; depois como jornalista esportivo. Quantas lágrimas, sejam de alegria ou de tristeza, derramei lá. Quanto me emocionei naquele local.

O Maraca que guardo na memória e no coração é aquele de mais de 100 mil pessoas, da festa, da rivalidade sadia, do pó de arroz. Sei que agora, ao completar 70 anos, ele está diferente. Física e espiritualmente. E, neste exato momento, triste e calado, sofrendo ao lado de nosso povo em razão desta maldita pandemia.

Tenho certeza, contudo, que ele voltará a ser aquele Maracanã que tanto amamos. Com as torcidas fazendo festa, com taças erguidas no gramado em voltas olímpicas triunfais. É uma satisfação levar meu filho ao estádio: repito meu pai e consigo sentir sua presença ao nosso lado subindo as rampas rumo ao campo dos sonhos.

Na minha vida profissional também tive inúmeras experiências que me marcaram bastante. Que prazer poder trabalhar lá. Poder entrevistar os protagonistas após cada show realizado por eles. Sentir-se parte daquele sonho de criança.

Que Deus abençoe o Maracanã, o Fluminense e o povo do Rio de Janeiro.

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