Ontem, vi muitos tricolores eufóricos com o anúncio de um possível acordo do Fluminense com o consórcio liderado pela empreiteira (que aqui no Brasil é sinonimo de corrupção) Odebrecht para utilização do Maracanã pelo Fluminense por 35 anos, e com o possível jogo de estreia contra o Vasco no dia 21 de julho, data que o Fluminense completará 111 anos de existência.
A maioria postava nas redes sociais com extrema euforia o seguinte dizer: “O Maraca é nosso”!
Compreensível até para quem está como um errante desde que o gigante foi fechado para obra.
Mas, tricolores: o Maracanã não é nosso!
É 90% da Odebrecht, 5% da IMX do vendedor de ilusões – Eike Batista que está assistindo as ações das suas empresas virarem pó – e 5% da AEG. Apenas, para justificar a bandalheira e a corrupção, fez-se um arremedo para que, na privatização, fosse obrigatório o arrendamento do estádio para dois clubes. O Fluminense de cara topou. O Flamengo está fazendo jogo duro nas negociações.
Portanto, de nosso, o Maracanã não tem nada! Teremos apenas o direito de jogar nele em troca de algo que ainda não sabemos o que é.
Não custa nada lembrar a bandalheira com o dinheiro público na obra do estádio. Orçado em pouco menos de 500 milhões de reais, custou de fato mais de 1 bilhão (e ainda não está totalmente pronto) e foi entregue para a iniciativa privada por módicos 118 milhões pagos à la Casas Bahia: 33 parcelas de 5,5 milhões de reais. É para prender todo mundo!
Sempre defendi a gestão compartilhada do estádio pelos clubes e achei que o estádio ficou muito bom, mas é triste saber que foi entregue para iniciativa privada desta forma.
Irei a todos os jogos como sempre faço, seja no Maracanã, Engenhão ou Macaé. Mas gritar “o Maraca é nosso!” é demais!
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Ricardo Berna está se despedindo do Fluminense. Vai jogar no Náutico. Está aí um cara que tem todo o meu respeito. Sempre foi cumpridor dos seus deveres, nunca fez intrigas, é o goleiro campeão brasileiro de 2010 e sempre que foi chamado no sufoco, principalmente quando tínhamos a praga do Fernando Henrique no gol, correspondeu!
Todo sucesso ao Berna que ele merece!
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Ainda bem que acabou esta porcaria de Copa das Manifestações da corrupta FIFA! Poderemos nos encontrar com o nosso amor de novo!
Fluminense, eu estou morrendo de saudade de você!
Marcus Vinicius Caldeira
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @mvinicaldeira
Isso aí, Jorge Dantas!
Li um comentário noutro dia em que um entrevistado dizia que o novo Maracanã não é mais um estádio, mas um estúdio… de TV. Disse que as pessoas que sentam nas cadeiras dos lugares mais baixos não conseguem enxergar a linha do gol e que o estádio foi reprojetado para maximizar a transmissão das imagens pela televisão. Ainda não tive a oprotunidade de assistir jogo no novo Maraca, mas meu saudosismo faz comparações não agradáveis. Os novos estádios padrão FIFA são todos iguais. Sinto que perdemos muito da identidade de torcedor, aniquilamos os geraldinos, acabamos com a arquibancada, que não podemos mais sentar em grupo, junto de nossos amigos ou da torcida, misturou-se tudo. Estamos elitizando o futebol paraa realidade brasiliera.Teremos que reaprender a torcer. Quem sabe vão nos exigor traje passeio ou de gala para assistir aos jogos.
O Berna é um estranho exemplo de um goleiro que foi banco na maior parte do tempo, mas que semrpe teve o respeito de toda a torcida. Igual ao Veludo, nos anos 1950, que era reserva do Castilho, mas que agarrava muito e era tão querido da torcida quanto o titular.
Já a Copa da Confederações deixou como único legado as manifestações das ruas. A massa, rejeitada dos estádios, resolveu ir às ruas para protestar contra a corrupção e a imoralidade no futebol e na política. A FIFA que vá pra p…