O JOGO
Que hoje seja dia de festa e reencontro.
Um Flu da Baixada Fluminense, do povo, longe demais dos narizes empinados e das certezas falaciosas. Sem Maracanã, vamos de EPassos mesmo.
Um Fluminense com sabor vintage, num belo estádio que, embora ainda jovem, tem um tempero daquele futebol de antigamente: biscoito, trem, calor, samba, roupas populares. Gente.
Ainda que as últimas breaking news pareçam alvissareiras, todos sabemos que o momento tricolor é complicado. É hora de recuperação do futebol da Primeira Liga, guerreiro, combativo.
Torcida para empurrar, incentivar, mas sem o fanatismo religioso de não poder criticar quando necessário. Menos “bispos” na torcida, por favor.
É isso. Que nesta tarde o nosso Fluzão escreva um novo capítulo da história deste 2016 de tantas idas e vindas. O Cruzeiro da minha querida Shara merece respeito total. Mas precisamos vencer.
Xô, má fase! Xô, divisionismo! Xô, politicagem! De Máquina, basta a do Dr. Horta. Todos nós, tricolores, precisamos desta vitória. Somemos forças, não propriamente como a turma da “alta política”.
OS CONTRATADOS
Wellington Silva II, Marquinho, Danilinho e Ceifador.
Destes, Marquinho é o mais íntimo da casa. O Proletário da Bola foi importantíssimo em 2009 e 2010. Wellington Silva II foi uma grande promessa efêmera, saiu em litígio, não se firmou mundo afora e retorna ainda jovem. Danilinho foi destaque no Atlético Mineiro, rumou para o México e volta ao Brasil. O Ceifador teve 14 gols no Brasileiro de 2014.
São contratações e, até pelo cenário atual, apostas. Havia uma enorme pressão depois da saída de Fred e os dirigentes se mexeram. Para que se tornem reforços, o tempo e o campo precisam ratificar. Como se viu, dinheiro não era o principal problema.
De todos, até pela história no clube, Marquinho é meu preferido. Tivemos uma conversa divertida e impublicável em Barueri 2010. Gente boa, dedicado, bom chutador de longe e jogador com garra. Tomara que os cinco anos a mais não façam diferença contra.
Por um lado, contratação é bem diferente de reforço. Por outro, o futebol às vezes apresenta surpresas, quando jogadores supostamente no ocaso reencontram os melhores momentos de suas carreiras. Mergulhar na surpresa.
Andam falando no Neves. De novo. De novo. De novo. De novo. De novo. Ok.
Do Danilinho, só sei que o Zanzibar está no mais completo frenesi. Dizem que é da night? De vez em quando um diabinho põe fogo na alma dos acomodados.
“FORMADÔRIS DE OPENEAUM”
Meus amigos, com toda a humildade do mundo, errar é humano, todo mundo erra – e quem não erra, mente. Mas será que seria muito este pobre leitor fazer um pedido por mais amor e respeito quando faltar uma pitada de pontuação/acentuação/coesão/gramática nos fúrus de reportági? Desculpem qualquer coisa a mais. Gratíssimo pela consideração.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel
Imagem: rap