É difícil escrever a coluna desta semana porque é quase impossível não repetir o que foi escrito na semana passada. O Fluminense não evolui.
O time vem mostrando as mesmas virtudes que teve ao enfrentar, na Argentina, o River Plate: Nenê um pouco mais voluntarioso na marcação no primeiro tempo, Caio Paulista marcando forte e se impondo pelo lado direito, Gabriel Teixeira cumprindo a função de um verdadeiro armador, essas e outras são as qualidades apontadas por quase todos os colunistas do PANORAMA nas últimas semanas.
O principal problema, é que a equipe demonstra também as mesmas deficiências: o time como um todo sente o final das partidas e cai de rendimento, os reservas Kayky e Luiz Henrique entram mal tecnicamente, sem falar em Nenê, que cansa com cinco minutos de segundo tempo e é mantido até os quarenta, deve ser para combinar com a idade dele, não dando retorno técnico algum que não passe por bolas paradas.
O principal símbolo dessa repetição são as substituições. Não importa o que aconteça na partida, Roger vai trocar os quatro atacantes pelas mesmas peças e no fim vai colocar um volante no lugar de Yago ou Martinelli.
O Fluminense não evolui. Isso se sustenta até aqui, pelos resultados e por uma coisa muito importante: nosso time tem muitos jogadores bons para o nível do futebol brasileiro. Mas o que acontecerá quando esse esquema, único e imutável, for estudado e neutralizado pelos adversários? Já tivemos uma amostra disso contra o Bragantino, que não podemos esquecer nos venceu por 2 a 1.
O que mais preocupa é que o Fluminense não só não evolui, mas parece não querer evoluir. Isso vai cobrar seu preço, mais cedo ou mais tarde.
O FARÁ A CADA SEGUNDO, MINUTO, HORA E DIA AVOLUMAM – SE AS PRESSÕES DA TORCIDA E MESMO DA ALTERNATIVA IMPRENSA AGORA NA CONFORTÁVEL SINECURA DA REDE SOCIAL A LEVAR BOLA, MAS, QUE, NÃO A VÊ E NEM A ENXERGA A ROLAR COMO É O DESEJO DA ANSIOSA TORCIDA GIGANTE..INCESSANTE…
SE NÃO EVOLUI É VENCIDO FÁCILMENTE
O preço alguma hora será cobrado. Só espero que não seja na Libertadores…